Evolução da Internet da Web 1.0 à Web 3.0

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A internet está em constante evolução, sendo uma tecnologia de vital importância para a humanidade. Ao longo dos anos, a internet passou por diversas mudanças, conectando todo o mundo através de uma rede global. 

De fato, ala evoluiu muito desde a sua criação, passando por diferentes fases, cada uma com suas próprias características e tecnologias.

A internet mudou o comércio global, a cultura e tudo o que conhecemos e, apesar de internet e web serem termos diferentes, estão intimamente ligados. De fato, a Internet é a rede que conecta os computadores e dispositivos em todo o mundo, permitindo a interação entre eles.

Assim, a internet evoluiu com o desenvolvimento da Web e de seus diferentes estágios.

O começo de tudo: Web 1.0

A Web 1.0 é a primeira fase da internet. Ela é caracterizada por sites estáticos, que oferecem informações aos usuários, mas não permitem a interação ou colaboração. Em suma, os usuários eram meros espectadores, sem a capacidade de contribuir com conteúdo. A tecnologia predominante o HTML, e os sites projetados para visualizar em computadores desktop. O principal objetivo dos sites da Web 1.0 era fornecer informações.

Timothy Berners-Lee, criador da Web 1.0
Timothy Berners-Lee, criador da Web 1.0

Tim Berners-Lee, cientista da computação e físico britânico, trabalhava no CERN, um centro suíço de pesquisa nuclear. Na época, elementos como a internet e objetos de textos e hipertexto existiam, mas não estavam organizados. 

Então, no final de 1990, Tim começou o desenvolvimento da World Wide Web com o objetivo de criar uma rede global e permitir que as pessoas compartilhassem e acessassem informações de modo online. Então, com a construção de ferramentas, como o primeiro navegador web, a Web 1.0 teve seu início em 1991.

Dessa forma, o desenvolvimento de sites e páginas na internet feitos através do Hypertext Markup Language (HTML). Portanto, aos poucos, a Web 1.0 ganhava conteúdo e novos recursos, como o carregamento de fotos (1992), banners (1994) e o primeiro navegador profissional, desenvolvido pela Microsoft, em 1996.

Javascript e CSS

De fato, um desafio para a Web 1.0 era a falta de interatividade e a limitação do HTML. Com o surgimento do Javascript, os designers conseguiram desenvolver conteúdos mais dinâmicos, dando um pouco mais de vida à web. Assim surgiu os pop-ups, janelas que abrem no navegador ao visitar sites. 

Dessa forma, a introdução do CSS ocorreu apenas no final de 1996, revolucionando a web. Em suma, o CSS permitiu o desenvolvimento de sites mais uniformes, carregamentos mais rápidos, maior controle visual e melhorou a experiência dos usuários. 

Enquanto o Javascript se tornou a base para diversas linguagens de programação, o CSS permanece sendo importante para evolução da internet atual.

Primeiros mecanismos de busca

Sergey Brin (esquerda) e Larry Page (direita), criadores do Google e que trouxeram evolução à internet.
Sergey Brin (esquerda) e Larry Page (direita), criadores do Google.

O primeiro mecanismo de busca, o ALIWEB, surgiu em 1993. Apesar do mecanismo de busca ser básico, ele ajudava os usuários a encontrar informações úteis e conseguia organizar melhor a internet. 

Surgido como um projeto de pesquisa, o Google foi criado por Larry Page e Sergey Brin. O objetivo consistia em encontrar resultados relevantes por meio de algoritmos matemáticos.

Aos poucos, a ferramenta incorporou novos elementos e a utilização de robôs para rastrear sites. De fato, isso deu início ao Search Engine Optimization (SEO), causando grande evolução para a internet e mudou a maneira pela qual buscamos conteúdo.

Surgimento da Web 2.0 a evolução da internet

Conhecemos o atual estágio da internet como Web 2.0. Diferente da Web 1.0, que possuía uma grande limitação e não permitia interação, a Web 2.0 tem foco na comunicação e nas mídias sociais. 

A Web 2.0 é a segunda fase da internet. Ela é caracterizada por uma maior interatividade e colaboração entre os usuários. Os sites se tornaram mais dinâmicos e interativos, permitindo aos usuários contribuir com conteúdo e interagir com outros usuários. As redes sociais e os sites de compartilhamento de conteúdo se tornaram populares. A tecnologia predominante na Web 2.0 é o JavaScript, que permite a criação de sites dinâmicos e responsivos. Os sites da Web 2.0 são projetados para serem acessados em dispositivos móveis e desktop.

No início do ano 2000, a internet ganhou recursos importantes, isso permitiu que os usuários não ficassem limitados a apenas visualizar informações, mas pudessem também interagir com as informações, postando comentários ou criando conteúdo dentro de comunidades. 

Nesse período, surgiram plataformas de blogs, como o Blogger, comprado pelo Google em 2003, mesmo ano em que o WordPress nasceu. 

Popularização das redes sociais

Rede social Myspace em 2003. Na época, a plataforma era a rede social mais popular.
Rede social Myspace em 2003. Na época, a plataforma era a rede social mais popular.

Com mais ferramentas de interação e escrita, novos conceitos ganharam popularidade, como as redes sociais. Em 2004, a Myspace alcançou a marca de 1 milhão de usuários, principalmente pelo visual diferente que possuía na época.

A Web 2.0 também conhecida como Web Social ou “Web enquanto plataforma”, teve o termo conceituado por Tim O’Reilly, em 2006. 

Entre 2004 e 2006, diversas plataformas e redes sociais surgiram, como o Youtube, Facebook, Twitter e o Orkut. O Orkut, em 2008, foi a rede social mais visitada no Brasil, com mais de 20 milhões de visitantes únicos mensais. 

Mas foi o Facebook que incorporou melhor os elementos da Web 2.0 e atingiu o ápice de uma rede social na internet, conseguindo ter mais de 1.5 bilhão de usuários ativos na plataforma. A rede social atingiu a marca de 1 bilhão de usuários em 2012. O passo seguinte da evolução das redes sociais e da internet aconteceu com os dispositivos móveis.

Dispositivos móveis

Versão do Facebook para o Iphone em 2008. Versões para dispositivos móveis trouxeram grande evolução para as redes sociais.
Versão do Facebook para o Iphone em 2008.

As redes sociais e demais sites da internet eram acessados quase que exclusivamente em computadores, pois a grande maioria dos sites ainda não eram compatíveis com dispositivos móveis. 

O período do lançamento do primeiro Iphone (2007) corresponde com a ascensão e lançamento de diversas redes sociais, tornando a internet cada vez mais popular. Portanto, isso aumentou a necessidade de criar designs compatíveis para celulares. Dessa forma, técnicas responsivas com CSS foram desenvolvidas para os sites se adaptarem em diferentes tamanhos de tela.

Subdomínios com versões apenas para dispositivos móveis foram desenvolvidos, tornando a navegação agradável e gerando maior acessibilidade. Tudo isso gerou o design moderno que possuímos atualmente.

Web 3.0: o futuro da internet

Por fim, chegamos ao futuro. A Web 2.0 trouxe inovações importantes para o mundo, retirou limitações e ampliou o espaço do usuário na internet. Do surgimento do Youtube ao TikTok, as redes sociais marcaram esse período.

A Web 3.0 é a terceira fase da internet. Caracterizada por uma internet mais inteligente e conectada, onde tem os dados compartilhados e analisados de forma mais eficiente. Baseada na ideia da Web Semântica, onde a informação fica organizada de forma a torná-la mais compreensível para as máquinas. A Web 3.0 tem como objetivo tornar a internet mais acessível e intuitiva para os usuários, com a ajuda de tecnologias como inteligência artificial, blockchain e realidade virtual. A Web 3.0 também busca criar uma internet mais segura e descentralizada, com menos controle centralizado sobre os dados e a privacidade dos usuários.

OpenSea: plataforma de NFTs e que representa a evolução da internet para a Web 3.0
OpenSea: plataforma de NFTs e da Web3

A Web 3.0 representa um passo adiante na evolução da internet, porque terá modelo baseado na descentralização, no uso do aprendizado de máquina e na conectividade. Então, a Web 3.0 permitiria que os usuários tivessem maior controle sobre seus próprios dados.

O desenvolvimento da Web 3.0 está sendo realizado de modo gradual. Existem desafios, mas a tendência é que a internet se torne mais segura, resistente à censura, aberta e interativa com a Web 3.0.

Internet baseada em blockchain

A descentralização da Web 3.0 é promovida pela blockchain e quebra o grande controle que empresas como Meta e Google possuem sobre os dados dos usuários. Na prática, o conteúdo será armazenado em redes independentes e coletivas e não em servidores institucionais. 

Assim, aplicativos e sites que são criados nas redes blockchain são chamados de dApps (aplicativos descentralizados) e permitem que a rede seja segura e negue privilégios às grandes empresas.

O uso do aprendizado de máquina intensifica na Web 3.0. Isso permitirá que os computadores produzam resultados mais rápidos e eficazes no desenvolvimento de novas ferramentas e recursos. Permitindo também a integração com a Internet das Coisas.

O futuro da Web 3.0

Conforme novas ferramentas baseadas em blockchain surgem e a necessidade de descentralização aumenta, o conceito Web 3.0 ganha espaço no mercado mundial. 

Mas assim como a Web 2.0, a Web 3.0 está em desenvolvimento e o processo não é curto. Muitas empresas estão envolvidas nesse processo de desenvolvimento, porque sabem que a Web 3.0 vai mudar a maneira de como utilizamos a internet.

Sendo baseada em blockchain, o futuro da internet será descentralizado. O mercado global da tecnologia blockchain está avaliado hoje em 5.7 bilhões de dólares, com expectativa de alcançar 1.5 bilhão de dólares até 2030.

Um reflexo desse desenvolvimento é o metaverso. Você pode ler mais sobre o que é o metaverso e entender melhor como essa tendência vai impactar a sua vida.

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