Mulher no agronegócio: Uma força indispensável

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De fato, o espaço da mulher no mercado de trabalho vem aumentando com o passar dos anos, com muita luta por reconhecimento. Não apenas líderes de um lar, as mulheres também tomam frente em negócios e prosperam, em pé de igualdade, com os negócios geridos por homens. 

E não estamos falando apenas nos cargos cobiçados de multinacionais: a força da mulher no agronegócio é, também, um dos pilares da economia brasileira.  

Portanto, por ser um setor associado ao masculino há muito tempo, as mulheres trabalhadoras do campo enfrentam muitos desafios. Por exemplo, a falta de reconhecimento, de capacitação e oportunidades. Não só isso: o preconceito é diário e marcante. 

Mesmo assim, com resiliência, as mulheres têm garantido o próprio destaque na economia brasileira, fazendo seus negócios e de suas famílias crescerem. 

Leia também: O papel da mulher na transformação do Agronegócio

Os desafios de ser agricultora

Apesar das questões de gênero posarem como um empecilho para algumas mulheres, não é essa definição que vai demonstrar a competência de alguém. 

Mesmo assim, mulheres ainda sofrem bastante preconceito. De acordo com uma pesquisa chamada “Todas as mulheres do agronegócio”, 74,2% das mulheres trabalhadoras da agroindústria apontaram ter sofrido algum tipo de discriminação, fosse ela evidente ou sutil. 

Essa pesquisa, sob a responsabilidade da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e publicada em 2017. O estudo também definiu que, entre as mulheres líderes, que gerenciam a própria propriedade, o preconceito reduz: 61,1% negam ter sofrido qualquer discriminação. 

De toda forma, esse ponto positivo não é suficiente para reduzir os desafios das mulheres rural. De acordo com a ONU Mulheres, órgão da Organização das Nações Unidas, as mulheres ainda encaram a falta de recursos, como crédito e assistência técnica, por exemplo.

Essa desigualdade acaba causando um forte impacto na economia mundial, deixando de gerar empregos e até mesmo impedindo o PIB crescer. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (na sigla em inglês, FAO), reduzir a desigualdade pode diminuir a fome de 100 a 150 milhões de pessoas no mundo. 

Segundo uma pesquisa feita em uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 947 mil mulheres à frente de propriedades no Brasil. Mesmo assim, com esse número expressivo, a maior parte dos estabelecimentos rurais registrados como tendo mulheres como gerentes são menores, com menos máquinas, tratores e veículos. 

Entre as mulheres contabilizadas pelo Censo, o envolvimento com as áreas do setor agropecuário é bem amplo. O destaque, porém, fica para as atividades pecuaristas e de criação de animais, além da produção de lavouras temporárias ou permanentes.

Ser mulher faz a diferença

De acordo com a pesquisa da Associação Brasileira do Agronegócio, 30% dos cargos de gestão estão nas mãos de mulheres. É um número que supera, inclusive, a participação feminina na área industrial (22%) e de tecnologia (20%). 

De fato, a pesquisa, “Todas as mulheres do agronegócio” da ABAG apontaram, ainda, que as mulheres envolvidas no agronegócio decidem trabalhar na área principalmente por gostar da vida no campo e por já terem vínculos familiares com as atividades. E é assim, na maior parte com vínculos afetivos, que a força feminina transparece.  

Além disso, entre todas as produtoras rurais, 60% delas têm ensino superior completo. Ainda segundo os dados do IBGE, metade (55%) acessa a internet diariamente e 57% participam de forma ativa de sindicatos e associações rurais. É a partir desse perfil, que busca estar conectada e bem capacitada, que o sucesso da mulher agricultora se mostra. 

Apesar de minoria na gestão, com os desafios da desigualdade de gênero (que as põe abaixo da média masculina de salários e que lhes dá menos acesso a conexões na indústria agrícola), as mulheres têm trunfos, como a disposição natural de assumir cargos de liderança dentro de propriedades rurais. 

Leia também: Mulheres que atuam no agronegócio estão em crescimento

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