Você sabe o que é metacommerce?

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Nos últimos anos, empresas como Meta e Microsoft passaram a investir bilhões de dólares no desenvolvimento do metaverso e do metacommerce. 

Esses investimentos visam não somente desenvolver um metaverso atrativo, mas também o de dominar o metacommerce, uma versão futura do comércio digital.

Na linha de frente desses investimentos está a Meta, anteriormente conhecida como Facebook, que tem uma visão própria do que será o metaverso e do metacommerce.

O Meta de Mark Zuckerberg:

Ninguém sabe ao certo quantos bilhões ou trilhões de dólares o comércio no metaverso renderá, mas independente dessa incerteza, Mark Zuckerberg carrega consigo a certeza de que o metaverso dará certo.

Portanto, quando Zuckerberg alterou o nome do Facebook para Meta, ele quis dizer que faria todo o possível para tornar possível o desenvolvimento do metaverso, e está fazendo. 

O que é metaverso?

Apesar de Zuckerberg possuir o nome Meta, não foi ele quem criou essa palavra. 

O termo metaverso surgiu no livro de Neal Stephenson, Snow Crash. No livro, o metaverso seria uma versão digital do universo, onde o protagonista acessava para escapar da realidade. 

De fato, nesse ângulo, o metaverso seria um universo digital hiper-realista, onde as pessoas podem simular suas atividades cotidianas, como estudar, trabalhar ou apenas explorar esse novo mundo através de um avatar.

Zuckerberg deseja reproduzir essa versão, mas explorando todos os recursos comerciais possíveis. Seu primeiro passo foi a compra da empresa Oculus VR, líder em tecnologia de realidade virtual, em 2014. 

Outro passo tomado por Zuckerberg foi abrir uma divisão na Meta específica para o metaverso, a Reality Labs. A Reality Labs é responsável pela produção de equipamentos de realidade virtual e também pelo jogo Horizon Worlds, uma aposta da Meta.

Desse modo, se o Facebook e o Instagram, pertencentes à Meta, são líderes mundiais em publicidade e redes sociais, Zuckerberg também deseja explorar o comércio digital dentro do metaverso, que será conhecido como Metacommerce.

O que é metacommerce?

O metacommerce será diferente do comércio tradicional e não será o comércio de equipamentos de realidade virtual ou realidade aumentada.

Seguindo a ideia de Zuckerberg, quando acessamos o metaverso, teremos que criar um avatar, que seria uma representação nossa no metaverso. Ao criar o avatar, poderíamos comprar acessórios, roupas, equipamentos e outros recursos para o avatar. 

A Meta também deseja fornecer uma plataforma onde seja possível a venda de conteúdo digital, como NFTs, de maneira segura. Vale lembrar que no último ano o mercado de NFTs movimentou cerca de 41 bilhões de dólares.

Um pouco mais distante da realidade, mas não impossível, um último foco do metaverso e que demandará mais investimento será a integração entre o metaverso e a nossa realidade.

É previsto que o e-commerce movimente 5 trilhões de dólares em 2022, então um foco a ser desenvolvido pelas empresas no metaverso é a integração entre o metaverso e a realidade.

Avatar comprando uma roupa NFT. Meta deseja criar uma plataforma onde os usuários possam revender esses produtos.

Essa integração ocorreria da seguinte maneira: podemos imaginar um shopping virtual, onde seu avatar entra em uma das lojas e observa os produtos.

Seu avatar ficou interessado em um tênis. É possível comprar esse tênis para utilizar em seu avatar, assim como seria possível comprar esse modelo de tênis para utilizar na vida real.

Assim como isso serviria para artigos de moda, acessórios, comida e eletrônicos. 

Mas isso é apenas especulação entre entusiastas, o que não apaga o potencial para o metacommerce.

Metaverso e o seu potencial

E como o metaverso não é apenas um universo digital, diversas outras empresas estão desenvolvendo seus próprios metaversos – ou desenvolvendo conteúdo para vender dentro desses metaversos. 

A Bloomberg publicou este artigo dizendo que o metaverso poderia gerar um mercado de 800 bilhões de dólares em 2024. Isso é apenas uma previsão do que o metaverso pode ser. 

Então, para conseguir uma fatia desse mercado, muitas empresas passaram a desenvolver conteúdo para o público e também a firmar parcerias com outras empresas, como a Meta ou Microsoft.

Leia também: Empresas no metaverso

Mas é importante destacar que no metaverso criado por Zuckerberg, apenas criadores e parceiros autorizados poderão vender seus produtos. 

Algumas empresas, como a Nike, não estão desenvolvendo um metaverso em si, mas criando conteúdo para os usuários. Através da RTFKT Studios, a Nike criou uma coleção de tênis digital NFT, vendendo mais de vinte mil tênis. 

Tênis da Nike x RTFKT que será comercializado no metacommerce como NFT.
Reprodução Territorystudio. Nike x RTFKT

Porém, o metaverso e o metacommerce possuem muitos desafios para enfrentar. Uma das principais barreiras é reduzir os custos de equipamentos de realidade virtual, que são pouco acessíveis para o público geral.

Em resumo, o metacommerce será uma versão futura do e-commerce (comércio digital), que será feito dentro do metaverso.

A McKinsey & Company estima que a movimentação financeira no metaverso pode alcançar 5 trilhões de dólares até 2030, levando em consideração que os usuários acessem o metaverso com smartphones. 

O e-commerce atingiu a marca de 2,43 trilhões em 2020, então com o avanço da tecnologia e maior acessibilidade, alcançar 5 trilhões de dólares dentro de 8 anos pode ser uma meta realista.

E parte dessa meta será alcançada através do comércio de NFTs, você pode saber mais sobre o que é NFT lendo esse artigo aqui.

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