De fato, um novo ano agrícola chegou, e com ele, o plano Safra para o período 2020/2021. Dessa forma, conheça as mudanças em relação ao período anterior.
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Primeiramente, o Plano Safra surgiu através do Governo Federal em 2003 para incentivar o produtor rural. De fato, ele é atualizado anualmente e garante o crédito necessário para o agricultor investir e custear a produção.
Por isso, o plano reúne um conjunto de recursos como os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural, crédito, seguro da produção, garantia de preços, comercialização e organização econômica das famílias que habitam e realizam atividades no campo.
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Antes de mais nada, o período de duração de um Plano Safra é de julho a junho.
Dessa forma, para o período atual, de julho de 2020 até junho de 2021, R$ 236,3 bilhões foram destinados para apoiar financeiramente a produção agropecuária nacional. Visto que, esse é um aumento de R$ 13,5 bilhões em relação ao plano anterior (6,1% de alta).
Ou seja, do valor total, R$ 179,38 bilhões devem ir para operações de custeio e comercialização e R$ 56,92 bilhões para investimentos.
Em suma, em comparação à safra anterior, as operações de custeio e comercialização terão 5,9% a mais em recursos e as operações de investimento apresentarão um reforço de 6,6%.
Por fim é bom, né? Por certo, os valores disponíveis serão R$ 33,12 bilhões, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), mais de 25% da safra anterior.
Posto que, para os pequenos produtores, estarão disponibilizados cerca de R$ 33 bilhões com o financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), 5,7% em relação ao ano passado, maior valor disponibilizado ate hoje.
De fato, os recursos para os demais produtores e cooperativas terão alta de 3,1%, chegando ao valor de R$ 170,17 bilhões.
Dessa forma, o crédito também servirá para financiar e reformar casas rurais. Assim sendo, na safra 2020/2021, os recursos com essa finalidade serão de R$ 500 milhões.
Por fim, a assistência técnica e a extensão rural (ATER) são serviços fundamentais no processo de desenvolvimento rural e da atividade agropecuária, elas podem ser adquiridas por meio do Pronaf e Pronamp, basta ter uma DAP válida.
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De fato, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, o Pronamp atuará com taxas de juros de 5% ao ano.
Dessa forma, o Pronaf, com juros de 2,75% e 4% ao ano. Em suma, para financiamento rural de grandes produtores, a taxa anual de juros será de 6% para custeio e de 7% para investimento.
Em suma, o Moderfrota – Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras, terá taxas de 7,5%. Posto que outros programas também terão ajustes, como o PCA – Programa para Construção e Ampliação de Armazéns, que irá para 5% e 6% ao ano.
Por outro lado, o Inovagro, financiamento para incorporação de inovações tecnológicas nas propriedades rurais terá sua taxa de juros em 6% ao ano.
Dessa forma, tanto o Moderinfra (Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem) como o Moderagro (Financiamento para projetos de modernização e expansão da produtividade nos setores agropecuários, e para ações voltadas à recuperação do solo e à defesa animal) terão taxas de 6% ao ano.
Por fim, o Prodecoop (Programa de desenvolvimento cooperativo para agregação de valor à produção agropecuária) vai para 7% ao ano.
De fato, R$ 56,92 bilhões é o valor direcionado para investimentos durante o Plano Safra 2020/2021. Dessa forma, há 5 linhas de crédito rural que ganharam prioridade na divisão de recursos, veja a seguir:
Além disso, essas linhas de crédito como o Moderfrota terá recursos de R$ 9 bilhões no plano atual. Dessa forma, o valor é dividido em R$ 6,5 bilhões para taxas de juros equalizadas e R$ 2,5 bilhões a taxas de juros livres.
Com o propósito de ajudar, serão ao todo R$ 11,8 bilhões para investimentos em máquinas agrícolas. Por fim, R$ 9 bilhões serão para o Moderforta e R$ 2,8 bilhões para o Pronaf Mais Alimentos.
O governo também destinou R$1,3 bilhão para seguro rural, o que deve permitir a contratação de aproximadamente 298 mil apólices.
No seguro safra, há cobertura para:
Dessa forma, todos esses itens acima estão segurados através do Plano Safra.
Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), e dados do IBGE, durante a pandemia de Covid-19 existem previsões de alta do PIB no setor agropecuário brasileiro de 2,5%.
Dessa forma, além da estimativa de Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) que, neste ano, corresponde a R$ 703,8 bilhões, 8,5% acima do resultado alcançado em 2019 (R$ 648,4 bilhões).
Sabemos que o Plano Safra neste ano teve um aumento em seus recursos, porém com a crise do Coronavírus, houve uma redução no crédito privado e aversão a risco.
Por fim, tudo isso interferiu diretamente na movimentação de investimentos externos no setor. O governo entende que é necessário um maior apoio ao agronegócio.
As condições de financiamentos para a safra vigente poderão ser contratadas pelos agricultores em 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2021.
A apresentação oficial do governo, com todas as informações detalhadas do Plano Safra 2020/2021 pode ser baixada neste link.
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De fato, acreditamos que o agronegócio sempre será o alicerce no nosso pais, e estamos prontos para ajudar. Vem conversar com a gente!