A utilização da Internet das Coisas no agronegócio é também conhecida como agricultura inteligente e ela está transformando a agricultura brasileira e do mundo, aumentando a efetividade e a utilização de dados.
De fato, estima-se que o mercado global de agricultura inteligente continue crescendo até atingir 15 bilhões de dólares em 2025.
Esse crescimento ocorre pela necessidade que a agricultura global possui em produzir mais alimentos e diminuir o desperdício causado. Cada vez mais soluções IoT estão presentes no agro.
Mas o que é a Internet das Coisas e como ela está ajudando a agricultura global?
A Internet das Coisas se refere aos objetos e dispositivos que estão conectados à internet e atuam em conjunto, transmitindo informações para outros dispositivos e pessoas.
No dicionário de Cambridge, o termo é definido como: objetos com dispositivos de computação que são capazes de se conectar uns aos outros e trocar dados usando a internet.
Assim, objetos físicos que estão integrados com alguma tecnologia, sensor, etc, podem ser definidos como objetos inteligentes, como relógios ou carros.
A ideia de conectar objetos à internet não é recente, mas ganhou força nos últimos anos e, de acordo com a Statista, existem mais de 35 bilhões de dispositivos IoT conectados no mundo.
Com o aumento da utilização dessa tecnologia, novos termos surgiram para definir a utilização dela, como IIoT (Internet Industrial das Coisas) e Agricultura Inteligente.
Um dos focos da ONU é o de combater a fome e estimular a agricultura sustentável, visto que a população deverá alcançar em 2050 a marca de 9,6 bilhões de pessoas.
A ONU calculou que a produção de alimentos deve crescer em 70%, sendo um dos grandes desafios que a humanidade deverá enfrentar.
A agricultura inteligente surge justamente na necessidade de aumentar a produtividade, porque incorpora os elementos tecnológicos necessários para o desenvolvimento do agronegócio.
A agricultura inteligente é a união de dispositivos como sensores, drones, máquinas autônomas, etc. conectando o campo e as diversas áreas do agronegócio e potencializando a capacidade de transformação na agricultura.
Como aumentar os resultados da colheita sem a necessidade de aumentar a área de plantação? Talvez seja difícil responder a essa pergunta, mas a solução está no uso tecnológico.
Nos últimos anos, o Brasil saltou posições no ranking de produção de algodão e passou a ser o quarto maior produtor do mundo e agora quer se tornar o maior exportador de algodão até 2030.
Entretanto, nos anos 80 e 90, o Brasil foi afetado por uma grave crise de pragas e aumento de custo de terra e concorrência. Isso é um exemplo de como o uso tecnológico é capaz de revolucionar a agricultura.
De fato o uso tecnológico com o uso do conhecimento adequado traz inúmeros benefícios para o agronegócio, que vão desde o controle de pragas, redução de desperdício de recursos, aumento de produtividade com menor uso de terreno, etc.
O filósofo e político inglês, Francis Bacon, disse que “saber é poder” e ele estava correto.
Portanto, o primeiro passo que ocorre na agricultura inteligente e na Internet das Coisas é a coleta de dados e informações, que serão utilizadas depois para aperfeiçoar os processos e tomar melhores decisões.
Sabemos que a capacidade humana de coletar dados e transmitir informações é extremamente limitada, mas com o uso tecnológico, podemos saber o que precisamos sobre as condições do plantio, dos animais, da terra e do clima em tempo real.
Assim, essas informações permitem tomadas de decisões mais inteligentes, que não seriam possíveis sem a utilização de dispositivos IoT.
Normalmente, a maior parte das atividades que ocorrem na agricultura não ocorrem de modo automatizado, mas sim de modo manual, essa tendência vem mudando.
De fato, com o aumento do uso tecnológico, mais serviços foram automatizados, mantendo o setor competitivo e desfrutando de diversas vantagens.
Então através de sensores e dispositivos inteligentes, é possível monitorar continuamente os níveis de umidade e saúde das plantas, permitindo que a irrigação ocorra de modo automático, com o mínimo de intervenção humana.
Dessa forma o monitoramento na agricultura inteligente ocorre de dois modos, através do monitoramento climático e do monitoramento de animais.
No caso do monitoramento climático, isso ocorre através de estações meteorológicas equipadas com sensores inteligentes, que coletam dados e informações sobre o ambiente. Essas informações ajudam a mapear e prever as futuras condições climáticas, fazendo com que seja possível tomar decisões assertivas sobre o que plantar e como será a colheita.
Quando aplicado aos animais do pasto, a Internet das Coisas proporciona a utilização de sensores inteligentes e câmeras para rastrear os animais e conseguir encontrá-los rapidamente, caso se percam do rebanho.
Isso torna possível monitorar diferentes padrões nos animais. Ajuda também na verificação de animais grávidas e doentes, para rapidamente retirá-los do rebanho a fim de evitar contaminação.
Portanto o Brasil se tornou um dos maiores produtores de algodão ao conseguir lidar com as pragas e utilizou muita tecnologia para isso.
Como citado, nos anos 80 uma praga gerou uma grande crise na plantação de algodão no Brasil, o bicudo-do-algodoeiro. Assim, a praga, reduziu o terreno de plantio em 60% e deixou 800 mil pessoas desempregadas.
A agricultura inteligente trabalha diretamente para evitar que pragas destruam o plantio e para poder controlá-las.
De fato, dispositivos IoT conseguem fornecer informações em tempo real sobre a saúde das plantações e identificar pragas que existam nelas. Também é possível mapear áreas, podendo reduzir o uso de pesticidas e gerenciar melhor o controle de pragas.
Então, caso aquela praga tivesse acontecido atualmente, seria possível identificá-la em tempo hábil e evitar um prejuízo gigantesco.
De fato, sem dúvidas, o futuro do agronegócio está sendo desenvolvido em torno das novas tecnologias, que estão auxiliando e aumentando a produtividade do setor.
Por fim, a Culte também trabalha para estimular o mercado da Internet das Coisas, trazendo o metaverso e suas tecnologias para a agricultura brasileiro através do Agriverso.
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