O Facebook compartilha a ideia de que o metaverso seja um lugar onde as pessoas possam compartilhar histórias e experiências. E para que isso possa acontecer, vem realizando investimentos significativos, principalmente depois de mudar de nome.
Ao passar a se chamar Meta, o Facebook estabeleceu que o futuro da empresa estaria intimamente ligado com o metaverso.
Em suma, a empresa, criadora do Facebook, entende que “o metaverso é o próximo passo na jornada de conexões sociais”.
De fato, o metaverso é o conceito de uma realidade virtual simulada e hiper-realista, tida como o futuro da internet. Em tese, o metaverso são mundos 3D simulados, que proporcionam imersão e realidade aos que acessam.
O metaverso não é apenas um mundo virtual simulado, mas diferentes universos com diferentes propósitos. Diversas empresas estão realizando investimentos significativos para o desenvolvimento do metaverso, sendo o Facebook o principal interessado entre elas.
E, conforme iremos ler abaixo, a Meta vem realizando grandes investimentos desde que alterou seu nome em 2021.
Desde que o Facebook mudou seu nome para Meta, a empresa anunciou que estaria focada no desenvolvimento do Metaverso, que, segundo Zuckerberg, “é a próxima evolução em uma longa linha de tecnologias sociais.”
A mudança de nome, anunciada em outubro de 2021, redirecionou a empresa para um novo rumo, tornando o metaverso o principal foco da companhia. E isso tornou o metaverso ainda mais valioso.
O principal objetivo de Zuckerberg é continuar sendo líder no setor de tecnologia, principalmente na área social. Sendo o metaverso o futuro da internet, a principal empresa de redes sociais do mundo não ficaria de fora.
De acordo com a McKinsey, as empresas já investiram mais de 120 bilhões de dólares no metaverso e esse mercado possui potencial para alcançar 5 trilhões de dólares em valor até 2030. E como quase toda receita da Meta vem de anúncios gerados por suas empresas, como Facebook e Instagram, a Meta tem um potencial gigantesco ao explorar o metaverso.
Quando ainda se chamava Facebook, a Meta anunciou a compra da Oculus Rift por dois bilhões de dólares, em 2014.
A tecnologia de realidade virtual da Oculus Rift, na época, era promissora, sendo utilizada principalmente em jogos, mas se tratava apenas de uma versão em desenvolvimento.
A Oculus agora é parte da divisão Reality Labs, da Meta. Essa divisão é focada no desenvolvimento de hardwares e softwares de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR).
Quando adquiriu a Oculus, em 2014, Zuckerberg (talvez) não possuía uma visão do que seria o metaverso, mas desejava explorar o potencial da Oculus, por ser líder em realidade virtual.
A Reality Labs, que agora produz os equipamentos VR, segue sendo líder nessa área de realidade virtual, e os investimentos da empresa mãe seguem crescendo.
Televisores, óculos, headsets, acessórios gerais e outros produtos seguem na lista de desenvolvimento da Reality Labs, tudo numa tentativa de popularizar a realidade virtual e realidade aumentada, seja para o metaverso ou não.
Zuckerberg espera que o Metaverso passe a dar lucro apenas em 2030, então, por enquanto, ele está investindo o máximo que pode para se manter líder nesse setor e expandir as bases de usuários de suas empresas.
Portanto, a Meta, como parte da expansão da Reality Labs, já adquiriu algumas startups, como a The Eye Tribe, ImagineOptix e a InfiniLED, startup irlandesa especializada em displays de LED de baixo consumo.
A Oculus Studios é uma divisão de jogos da Oculus destinada ao desenvolvimento de jogos para realidade virtual e realidade aumentada.
Em suma, a Meta, para fortalecer a Oculus Studios, realizou aquisições de outros estúdios de jogos, como: Beat Games, Sanzaru Games, Downpour Interactive, BigBox VR, e Ready At Dawn.
É um padrão realizado pela Meta, de se expandir realizando a aquisição de startups e empresas emergentes.
De fato, essas empresas, antes ou depois de fazerem parte do grupo Meta, são responsáveis por alguns jogos VR e AR, os principais são:
O mais popular é o jogo Horizon Worlds, que Zuckerberg disse ser o “núcleo para a nossa visão do metaverso”. O porta-voz da Meta, Joe Osborne anunciou que o jogo atingiu a marca de 300 mil jogadores mensais e que mais de 10 mil mundos já foram criados.
It’s time. 10,000 worlds have already been created. Drop in and play, build or just hang out. The possibilities are endless. pic.twitter.com/VWc83PkuDV
— Horizon Worlds (@HorizonWorlds) February 16, 2022
Dessa forma, a palavra chave para o metaverso de Zuckerberg é a interoperabilidade. Não se preocupe em não saber o que isso significa, vamos te ajudar a entender.
Não somente a Meta está investindo no metaverso, mas diversas outras empresas estão na disputa por uma parte do metaverso. Nvidia, Microsoft, Google, Fortnite, Roblox, Unity, Linden Lab, Amazon, Decentraland, Upland… E muitas outras.
De fato, o problema, para a Meta, é que todas estão indo para sua própria direção, criando seus próprios metaversos. E isso não é interessante para o metaverso que o Facebook deseja criar.
Portanto, a interoperabilidade, para Zuckerberg, é tratada como o ato de compartilhar o mesmo ambiente, proporcionando para o usuário a oportunidade de interagir com diversos mundos sem precisar sair do metaverso da Meta. Assim, o usuário poderia explorar diferentes temas e desejos – como socializar com desconhecidos, jogar algum jogo com amigos ou explorar o universo – sem precisar acessar diferentes metaversos.
Dessa forma, na prática, o Facebook (Meta) deseja criar um ambiente centralizado, onde todas as decisões sobre o metaverso passem pela decisão da Meta. Dessa forma, a interoperabilidade também diz como os padrões tecnológicos (como os aplicativos e programas são criados) devem interagir, facilitando o desenvolvimento e diálogo entre diferentes empresas e desenvolvedoras. Tudo isso em benefício do usuário final.
Assim, sem essa interoperabilidade, os usuários não vão conseguir transitar entre diferentes metaversos, tornando o metaverso dividido e fragmentado. Em resumo, o metaverso criado pelo Facebook é um metaverso centralizado, onde a Meta toma as principais decisões e apenas desenvolvedores parceiros podem participar.
E você possui a oportunidade única de participar do metaverso, clica aqui e preencha o formulário!
INFORMAÇÕES SOBRE AGRISPACE – O METAVERSO DO AGRO contato@culte.com.br ou pelo WhatsApp clicando Aqui!!
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