Metaverso e o meio ambiente, venha saber!!

Conforme as empresas trabalham para desenvolver novas tecnologias e explorar ao máximo o mercado previsto para os próximos anos, elas também pensam no metaverso e o meio ambiente.

Dessa forma, muitos fatores devem ser levados em conta no desenvolvimento do metaverso e um deles é a sustentabilidade. Como os recursos econômicos não são infinitos, fora a acessibilidade de equipamentos de realidade virtual e outros aparelhos eletrônicos, será necessário um desenvolvimento sustentável e refreado para que o metaverso funcione.

Algumas empresas já estão trabalhando nesse quesito de sustentabilidade, porque apesar de o metaverso ser ainda uma ideia inicial, cada vez se faz mais necessário pensar no futuro e em meios ecológicos.

O metaverso e o meio ambiente. deve impactar o mundo com o aumento de consumo energético, poluição de carbono e falta de reciclagem, mas nada fora do que a indústria tradicional, como a da moda, não o faça.

O impacto do Metaverso e sustentabilidade no meio ambiente: demanda energética

Conforme iremos abordar abaixo, o metaverso irá exigir um grande aumento na demanda energética, por diversos motivos.

Portanto, os grandes provedores e grandes empresas estão trabalhando para reduzir a demanda energética de seus serviços e zerar o carbono, como a Microsoft quer até 2030.

De fato, com o aumento massivo de dados gerados pelo metaverso, vai aumentar a construção de novos datacenters para metaversos descentralizados. 

O metaverso terá recursos de hiper-realidade, imagens de alta resolução, baixa latência e necessidade energética fora do comum. Não será fácil manter servidores ecológicos com todas essas demandas.

Matéria prima

Um grande problema para o desenvolvimento do metaverso e para a sustentabilidade, visando uma maior acessibilidade, é a produção de novos equipamentos e a matéria prima envolvida.

De fato, uma matéria prima essencial são os semicondutores, que já estão em falta. Os semicondutores conduzem corrente elétrica e é a matéria prima para produção de chips para aparelhos eletrônicos, como computadores e smartphones. 

Portanto, o principal motivo foi a pandemia, que reduziu bruscamente a produção das indústrias pelo mundo e desacelerou o crescimento. Com o retorno da produção, os semicondutores estão sendo produzidos lentamente, ainda sem condições de suprir a necessidade atual.

Sabemos que os recursos da terra não são ilimitados e com o desenvolvimento do metaverso, os recursos serão ainda mais escassos.

A Meta lidera no desenvolvimento de equipamentos de realidade virtual, outras empresas também estão na lista. O desenvolvimento do metaverso é focado para ser 3D e hiper-realista, e isso demanda equipamentos de última geração, fazendo com que a produção de novos equipamentos se faça necessário, gerando um novo problema, o e-waste.

E-waste: resíduo eletrônico

Em suma, o equipamentos de realidade virtual, fones de ouvido, óculos modernos, novos computadores e smartphones, todos sendo substituídos em uma velocidade nunca antes vista e contínua. 

Dessa forma, grande parte desses resíduos eletrônicos não são devidamente reciclados, gerando um grande problema para o desenvolvimento ecológico. O e-waste é o lixo eletrônico descartado sem a intenção de reciclar ou reutilizá-los. 

O e-waste ocorre principalmente por causa da geração de novos equipamentos, gerando obsolescência nos anteriores. Um exemplo disso é que para entrar no metaverso, talvez seja necessário um equipamento de última geração, algo que poucos possuem.

Em algum momento, as empresas precisarão decidir: devo sacrificar um pouco o processamento gráfico reduzindo a necessidade de equipamentos de última geração para acessar o metaverso ou devemos focar em superar nossos concorrentes e oferecer sempre o que há de melhor em poder gráfico?

Para ter uma ideia, Bill Gates disse que um grande problema para o metaverso seria a acessibilidade. Os equipamentos de realidade virtual são extremamente caros, fora da realidade da maioria da população da terra.

Se o metaverso vier e permanecer, será necessário o desenvolvimento de equipamentos de realidade virtual, computadores e outros aparelhos eletrônicos de modo sustentável e com um freio.

Armazenamento de dados e conexão

Apesar do metaverso ainda estar em desenvolvimento e possuirmos apenas uma ideia do que ele será, temos certeza sobre uma coisa: ele exigirá um grande aumento na capacidade de armazenamento de dados, em especial para os serviços de nuvem. 

Para que o metaverso seja possível, será necessário a utilização em larga escala da nuvem, que é uma infraestrutura de TI. A Microsoft define nuvem como “uma rede global de servidores, com função de armazenar e gerenciar dados, executar aplicativos ou fornecer conteúdos ou serviços, como transmissão de vídeos, webmail, software de produtividade para escritórios ou mídias sociais.”

Isso significa que o usuário pode acessar arquivos e dados de maneira online em qualquer momento. O metaverso funcionará assim, mas para que ocorra um bom funcionamento, será necessária uma larga expansão.

O jogo League of Legends chegou a possuir uma média de 1,3 milhões de jogadores ao mesmo tempo, algo significativo. O metaverso está sendo projetado para que isso possa ocorrer com dez, cem ou um bilhão de pessoas em uma única rede – ou divididas entre todas elas. 

O serviço de nuvem irá demandar mais energia do que o atual, mas ainda não sabemos o quanto será necessário. 

Metaverso e sustentabilidade: será possível?

O que as empresas precisam fazer para reduzir o impacto do metaverso no meio ambiente?

Algumas empresas, como Google e Microsoft já prometeram zerar a emissão de carbono de seus serviços e datacenters. A Samsung possui seu programa de sustentabilidade e reciclagem e outras empresas se mobilizam para reduzir o impacto no meio ambiente.

Projeto solar da Google na Carolina do Norte

Alguns passos que empresas relacionadas ao metaverso podem dar são focar nos pontos que falaremos a seguir.

NFTs e criptomoedas

De fato, o primeiro ponto e um grande problema para o metaverso é a criptomoeda bitcoin, além das demais.. 

Somente o bitcoin consome mais energia que um pequeno país europeu e poderia aumentar sozinho 2 graus celsius da temperatura global.

Portanto, grande parte dos mineradores de criptomoedas utilizam energia renovável, até como forma de aumentar o rendimento da mineração, porém ainda não é o suficiente. 

A produção de NFTs também é um problema. Estima-se que um NFT médio pode gerar ao decorrer de sua vida útil 211kg de dióxico de carbono (CO2) na atmosfera, no processo de criação e compra de uma arte digital.

Portanto, seriam necessárias cerca de 3,5 árvores para compensar um único NFT, pelo processo que ele possui atualmente. 

Em suma, a SandBox, coleção de jogos que utiliza blockchain, vendeu mais de 75 mil NFTs, gerando mais de 6 milhões de KG de dióxido de carbono na atmosfera, além de outros cinco milhões com venda secundária. Para compensar isso, seria necessário 192 mil árvores.

Transações de criptomoedas, produção e ofertas de NFTs, precisam ser repensadas e processadas de uma maneira diferente para reduzir o impacto e ser mais sustentável.

O metaverso pode promover avanços tecnológicos

Dito tudo isso, sabemos que o metaverso pode promover mudanças, mas ainda não sabemos quão grande essas mudanças serão. E se serão positivas.

Não será possível do dia para a noite, mas todos sabemos que investimentos com baixo consumo de carbono serão preferidos. De fato, a questão é, como isso será feito? Os próximos anos serão fundamentais para responder essa resposta.

As vagas para a whitelist já estão disponíveis.

Leia também: Os NFTs mais valiosos

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