Saber a origem ou o significado de alguns termos é uma tarefa difícil, principalmente quando se trata de uma nova tecnologia, como o metaverso.
O metaverso possui um significado claro e definido pelo autor, mas com o desenvolvimento da internet e com essa popularidade que ele vem ganhando nos últimos anos, cada empresa está tentando dar o seu próprio significado para a palavra.
Roblox, Fortnite, Decentraland, Facebook, afinal de contas, quem deu significado a esse termo? Calma, trouxemos um guia bem detalhado sobre o significado de metaverso para você acabar de vez com essa dúvida.
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Atualmente o significado de metaverso é uma rede massivamente dimensionada e interoperável de mundos e ambientes virtuais 3D renderizados em tempo real.
Mas a sua primeira definição surgiu tendo um significado diferente. Às vezes, alguns escritores dão nomes a lugares fictícios ou criam seus próprios personagens, isso é comum.
Por exemplo: Tolkien criou uma região chamada ‘Terra Média’, onde a maior parte de suas histórias acontecem, como O Hobbit e O Senhor dos Anéis. Quase da mesma maneira, Neal Stephenson, um escritor americano de ficção científica, cunhou o termo e significado de metaverso ao escrever seu livro Snow Crash, em 1992.
No livro Snow Crash, existe um lugar chamado “metaverso”, um ambiente simulado e online, acessado por meio de dispositivos de ‘realidade virtual’, ou o mais próximo disso. O metaverso era um mundo igual ao nosso, onde as pessoas podiam desenvolver novos lugares e viver lá, mas era uma realidade totalmente diferente.
Na história, o metaverso é um ambiente virtual em que as pessoas podem se encontrar, interagir, jogar e realizar negócios. Desde então, o conceito esta sendo adotado por muitos especialistas em tecnologia e tem sido amplamente discutido em fóruns acadêmicos e de negócios.
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Se queremos entender melhor o metaverso segundo a visão de Stephenson, precisamos entender um pouco mais sobre as inspirações de Stephenson para escrever Snow Crash.
Neal Stephenson publicou Snow Crash numa época onde a tecnologia era bastante diferente da tecnologia que usufruímos atualmente porque ainda não existiam dispositivos de realidade virtual como os nossos ou sequer um mundo virtual. Então, de onde surgiu a inspiração?
Stephenson revelou, influenciado pelo livro de Julian Jaynes, A Origem da Consciência na Quebra da Mente Bicameral escreveu alguns elementos de Snow Crash. Já o título do livro surgiu por causa de um erro que acontecia no sistema do antigo computador Macintosh. E, apesar de não existir dispositivos de realidade virtual como os atuais, a tecnologia de realidade virtual já existia há bastante tempo.
Em 1962, Morton Heilig desenvolveu o Sensorama, uma primeira tentativa de criar uma tecnologia que proporciona experiências imersivas e multi-sensoriais.
Vinte anos e dois anos depois, o cientista americano Jaron Lanier desenvolveu um óculos de realidade virtual, que inclusive apresentou para a Disney.
Assim, Stephenson tinha material suficiente para cunhar o termo metaverso e também explica o porquê dele somente ser acessível por dispositivos de realidade virtual. Stephenson define o significado de metaverso como uma sucessora da internet, mas baseada em realidade virtual e com o uso de avatares.
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Existem algumas características-chave que distinguem o metaverso de outros ambientes virtuais, como mundos virtuais e jogos em rede:
Quando Stephenson definiu o metaverso como uma sucessora da internet, ele possuía uma visão dos anos 1990, bastante limitada, se comparada a nossa. Atualmente, existem muitas maneiras de definir o metaverso.
Em sua essência, o metaverso é um universo virtual persistente, acessível através da internet, onde as pessoas podem criar, explorar e interagir com um mundo digital tridimensional. O metaverso é diferente dos videogames tradicionais, pois não há um objetivo ou enredo específico a ser seguido. Em vez disso, os usuários podem se envolver em uma variedade de atividades, desde jogos até compras online, eventos sociais e educacionais, e até mesmo experimentos científicos.
Para a empresa dona do Facebook e do Instagram, o metaverso é o “futuro da conexão social”, um lugar feito para conectar pessoas a experiências imersivas por meio da realidade virtual e avatares.
A Merriam-Webster possui um dos melhores dicionários do mundo e ela define metaverso como “um ambiente virtual persistente”. Isso significa, um ambiente virtual que não existe em conjunto com a vida real e que não é “desligado” quando o usuário sai dele. Uma evolução da internet, onde é possível assistir vídeos, participar de atividades e colaborar com projetos.
Para o dicionário, o metaverso também possui o seguinte significado: mundos virtuais tridimensionais imersivos nos quais as pessoas interagem como avatares entre si e com agentes de software, usando a metáfora do mundo real, mas sem suas limitações físicas.
O diretor da NVIDIA, Jensen Huang, acredita que o metaverso é a “internet em 3D, sendo uma rede de mundos virtuais conectados e persistentes.”
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A visão de metaverso de Matthew Ball, um investidor e escritor, parece ser a mais aceita por empresas como a Microsoft.
Para Ball, o metaverso possui o seguinte significado: “O metaverso é uma rede massivamente dimensionada e interoperável de mundos e ambientes virtuais 3D renderizados em tempo real que podem ser experimentados de forma síncrona e persistente por um número efetivamente ilimitado de usuários com um senso de presença individual e com continuidade de dados, como identidade, história, direitos, objetos, comunicações e pagamentos.”
Não. O metaverso não é um concorrente da nossa grande rede de computadores, mas uma espécie de parceiro que vai aprimorar as experiências que temos na internet. Nas definições anteriores, alguns termos talvez não sejam tão familiares, como metaverso persistente, mas eles ajudam a entender melhor a ideia de metaverso.
Por exemplo, a Microsoft está trabalhando em um metaverso industrial, focado para que as atividades industriais possam ser realizadas em plataformas do metaverso. A Decentraland se intitula como “o primeiro metaverso descentralizado”, pois trouxe uma experiência virtual baseada em blockchain. Por outro lado, a Meta foca no Horizon Worlds e realidade virtual como um metaverso social.
Na Horizon Worlds, é possível criar ambientes virtuais, comunidades e interagir conforme o usuário deseja. Mesmo que não tenha usuário algum em um ambiente virtual, ele permanece ali. Se ele construir uma pista de skate, outros usuários poderão explorar aquele ambiente, mesmo que o criador não esteja presente, ou online.
De fato, num metaverso industrial, persistente também significa que uma fábrica de sandálias que existe no Chile pode estar no metaverso, como uma réplica, uma cópia exata, e o que é feito na fábrica de sandálias que está no metaverso acontece da mesma maneira na fábrica da vida real. Em suma, isso ocorre por meio da tecnologia de gêmeos digitais, leia mais: o que é um gêmeo digital?
O metaverso nada mais é que um conjunto de tecnologias que torna possível criar experiências imersivas em todas as áreas e que vão além das experiências e práticas comuns.
Por meio do Agrispace, a Culte está trabalhando para que o agronegócio brasileiro possua um lugar de fala dentro do metaverso. Leia mais sobre o metaverso do agronegócio. Saiba como sua empresa pode investir no metaverso.
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Adauto Trigueiro Bezerra
Estou tentando me familiarizar com a ideia de metaverso.
Sandro
O que é metaverso imobiliário?
Cristine Sutil
Ola Sandro, não existe um metaverso unico imobiliário, existem vários e cada qual tem seu proposito o da Culte venderá terrenos para Interação. fique atento a novidades no blog.
Maria Sebastiana Ribeiro de Sá
Qual a expectativa do metaverso no mundo jurídico?
Cristine Sutil
Os avanços científicos e tecnológicos estão alcançando patamares inimagináveis para os usuários dos produtos digitais. A Disrupção pode ser para qualquer área.