O que criptomoedas, NFTs e um passaporte de vacinas contra COVID possuem em comum? Todos eles utilizaram a blockchain uma tecnologia alvo de estudos em 1991, por Stuart Haber e W. Scott Stornetta.
Dessa forma, em 2008, Satoshi Nakamoto conceituou a teoria de blockchains distribuídas, fazendo todo o desenvolvimento de blockchain e criando a criptomoeda Bitcoin.
Apesar de Satoshi ser um fantasma, os resultados de tantos estudos feito por ele e por outras pessoas garantiu uma grande inovação tecnológica e que todo o mundo utiliza, mas que somente com a Ethereum, ganhou enorme popularidade.
De fato, foi a Ethereum que criou infinitas possibilidades para o mundo das criptomoedas e para os desenvolvedores.
A Ethereum teve seu início como uma plataforma de código aberto, assim possibilitando que os desenvolvedores e entusiastas de blockchain pudessem desenvolver aplicativos e programas com maior facilidade e utilizando contratos inteligentes.
Portanto, a ideia de criação da Ethereum surgiu através de Vitalik Buterin, em 2013, quando era um adolescente de 17 anos. Ele pensava que os programas para o bitcoin não estavam sendo desenvolvidos de modo adequado e para o público. Então ele passou a desenvolver a Ethereum em 2014.
Em suma, em 2015 ocorreu um levantamento de capital para o desenvolvimento da Ethereum. De fato, neste ano, a Ethereum entrou em atividade e uma nova era se instaurou para as criptomoedas e aplicativos descentralizados, sendo que a Ethereum ainda está em desenvolvimento.
Com a Ethereum, surgiram as primeiras coleções NFTs e famosas criptomoedas. A própria Ethereum é a segunda maior criptomoeda do mundo, atrás apenas do bitcoin. Mas foi por causa dos contratos inteligentes que a Ethereum ganhou tamanha popularidade.
De acordo com a IBM, “contratos inteligentes, simplesmente programas armazenados em um blockchain que são executados quando condições predeterminadas são atendidas.”
Um exemplo disso é na venda de um imóvel. Antes do imóvel vendido, algumas regras estabelecidas, como a forma de pagamento, o prazo e o valor. Então quando o comprador e o vendedor acertam essas condições, a venda da casa é realizada. Em um contrato inteligente, quando as regras atendidas, o contrato inteligente executado e garante o cumprimento de todas elas.
Com scripts executados quando as regras definidas alcançadas, é impossível fazer qualquer tipo de alteração ou modificação, fraudar ou burlar, diferente de um contrato físico, porque o contrato inteligente age como um código em milhares de computadores e dentro da blockchain.
O contrato inteligente também lida com outros aspectos dos NFTS, como:
É utilizando contrato inteligentes que os NFTs são feitos, porque através do contrato inteligente é que ocorre a compra e venda desses tokens. O contrato inteligente transfere a propriedade do NFT para o comprador e o valor para o vendedor, garantindo a satisfação de todas as partes.
NFT é um token não fungível, isso significa que cada NFT possui um valor único, é única e não pode ser copiada.
O NFT representa itens digitais ou reais, sendo alimentado por um contrato inteligente, como abordamos acima e armazenado em uma blockchain.
A principal diferença do NFT para uma criptomoeda é a fungibilidade, porque é possível trocar uma criptomoeda por outra criptomoeda igual, sem perder o valor, mas não é possível trocar um NFT por outro, pois ambos possuem valores diferentes.
Quando criado na blockchain, o NFT recebe uma UniqueID, que é um número de registro único. A UniqueID garante que cada NFT criado seja único e exclusivo, similar ao nosso documento CPF, onde todos os brasileiros recebem um número, não sendo possível dois brasileiros possuírem o mesmo número de CPF.
Mas diferente do CPF, a UniqueID das NFTs são à prova de fraude ou clone. NFTs são únicos e rastreáveis, porque na blockchain é possível provar sua integridade, o criador e o dono atual, além de outras informações.
Um dos maiores avanços que a tecnologia blockchain possibilitou para os NFTs foi a interoperabilidade.
Portanto, a interoperabilidade é a capacidade de um sistema conversar com outro sistema de maneira transparente. Quando um investidor compra um NFT na plataforma X, ele pode vender aquele mesmo NFT em inúmeras outras plataformas, porque o NFT é compatível com inúmeras plataformas. Porém, se o NFT estiver cadastrado na plataforma X, não é possível transacionar ele na plataforma Y.
Sendo possível movimentar cada NFT criada na blockchain Ethereum em qualquer plataforma dentro dessa plataforma.
Em julho de 2021, o pequeno país de San Marino utilizou a tecnologia blockchain para criar um passaporte NFT de vacinas da COVID19 em formato digital, porque seria possível exibir esse certificado em qualquer região do mundo, através da blockchain.
Através dessa tecnologia, é possível criar certificados digitais para documentos importantes, como passaportes de vacina, certificados e diplomas ou autenticação de documentos.
Together with @DNV_Assurance, we hereby announce the world’s first national level #eNFT adoption:
— VeChain Foundation (@vechainofficial) July 1, 2021
The Republic of San Marino @sanmarinoinnova has just approved the Digital COVID Certificate, issued using #NFTs through the VeChainThor public blockchain! https://t.co/SyWrU0Bpl9
Por fim, o NFT garante, através da blockchain, um sistema de verificação online importante, que torna possível a verificação de autenticidade daquele documento em qualquer lugar do mundo.
Existem vários formatos possíveis para criar um NFT, como:
Essas e outras áreas estão recorrendo à tecnologia blockchain e de NFTs para garantir uma expansão tecnológica e viável, além de toda segurança que a blockchain permite, porque a blockchain ethereum possibilitou o desenvolvimento de NFTs ao atrair desenvolvedores e possibilitar a criação de contratos inteligentes.
Assim sendo, as NFTs surgiram através da blockchain e isso garantiu a criação de um mercado extremamente valioso e com grande projeção para o futuro.
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