Agricultura familiar: Quem são no setor?

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O Brasil caminhou durante séculos para chegar no modelo atual de agricultura familiar.

Portanto, tão importante quanto entender o real cenário da agricultura familiar no Brasil é conhecer quem são seus principais atores. Abordaremos sobre essa questão neste artigo. Por fim, falaremos sobre como a Culte pode auxiliar o pequeno produtor rural. Acompanhe!

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O que é agricultura familiar?

De fato, a agricultura familiar é aquela praticada por pequenos produtores rurais, cuja mão de obra é, basicamente, a família do proprietário da terra.

Essa característica é a diferença entre a agricultura familiar e a agricultura patronal, pois esta última utiliza trabalhadores contratados, sejam eles temporários ou fixos.

Segundo a Lei 11.326 de 2006, que define diretrizes para formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar, além dos critérios para definição do conceito de “agricultura familiar” as varias culturas também marcam o setor.

Portanto, a agricultura familiar, é aquela exercida por famílias, que produzem alimentos e abastecem a nossa mesa diariamente.

Outra característica marcante da agricultura familiar é a relação particular com a terra, pois ao mesmo tempo em que ela é local de trabalho, é a moradia do seu proprietário. Dessa forma, a terra tem valor emocional, além de econômico.

Produtores Rurais

A agricultura familiar envolve uma série de outras atividades rurais:

  • Piscicultura;
  • Apicultura;
  • Produção orgânica;
  • Bioenergia;
  • Poder nutricional;
  • Produtos naturais para fármacos;
  • Proteína animal;
  • Extrativismo vegetal.;
  • Pecuária.

Assim como na agricultura, estas atividades também necessitam de e financiamento, apoio logístico etc.

De fato os pequenos produtores nesses casos, também são desfavorecidos durante a concessão de créditos em relação aos grandes produtores.

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Qual a realidade da agricultura familiar no Brasil?

As pequenas propriedades, produzem os alimentos de consumo básico e eles abastecem, sobretudo, o mercado interno.

Dessa forma, segundo dados disponibilizados pelo governo federal, 70% dos alimentos produzidos no país tem a sua origem na agricultura familiar.

Entretanto, apesar da importância dessa modalidade agrícola para o país, os pequenos produtores rurais sofrem por não terem acesso as modalidades de financiamento, públicos ou privados.

Dessa forma, a principal dificuldade do pequeno produtor rural é o grande abismo que existe entre ele e o grandes fazendeiros.

E qual é a solução?

Dessa forma, há maneiras de amenizar essa distância e tornar o mercado mais competitivo.

Em primeiro lugar, uma das principais formas é aliando a tecnologia de ponta à produção, como utilização de irrigação inteligente, IOT, Big Data, entre outros.

O aumento da competitividade é bom, para os pequenos produtores, mas também para os consumidores, isso porque uma maior competitividade gera mais inovação, aumento de produtividade e da qualidade dos produtos, com isso, o agronegócio cresce como um todo.

Como por exemplo, podemos citar os EUA e Europa, em que a produção agrícola está concentrada nos pequenos e médios produtores, que detêm a terra por várias gerações e a utilizam como fonte primária de obtenção de renda.

De fato, com a distribuição da produção em vários pequenos produtores, aumenta-se a competitividade, o que torna a agricultura a agricultura dos EUA e da Europa uma das mais competitivas do mundo, o que contribui para superar, no caso europeu, o desafio da escassez de encontrar novas áreas cultiváveis.

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Quais são os principais atores da agricultura familiar?

– Produtos

De fato, entre os principais produtos produzidos pela agricultura familiar que podemos destacar, temos a mandioca (utilizada para a produção de cachaça e farinha), o milho (utilizado para a produção de alimentos e ração), e o feijão (utilizado como alimento básico para a alimentação da família brasileira).

Por certo, nos pontos fortes, temos a terra propicia para a plantação destas culturas em, praticamente, todo o território nacional.

Entre as principais dificuldades, destacamos a falta de logística, utilização ineficiente ou inadequada de tecnologia de ponta.

Todavia, isso pode melhorar com investimento e implementação de práticas contemporâneas agrícolas, especialmente as tecnologias que estão contribuindo para revolucionar a agricultura.

– Capital humano

Conforme destacamos anteriormente, a agricultura familiar é formada, por pequenas famílias. Em geral, elas vivem há várias gerações no campo, seja em terra de outras pessoas, seja na própria terra, tendo uma vivência com a agricultura e uma identidade com o local.

Com a popularização do ensino superior, cada vez mais profissionais da área, como engenheiros agrônomos, estão se formando e.

O que pode ser uma excelente alternativa para profissionalizar e aumentar a produtividade das pequenas propriedades. Como ponto forte, podemos destacar a proximidade e a identificação com a terra.

– Tecnologias

Por fim, mas não menos importante, a tecnologia é um ator muito importante para a agricultura.

Inicialmente, adotamos a tecnologia de tração animal para otimizar a produção agrícola, um fato, que perdurou até a revolução industrial no século XVIII, quando as máquinas a vapor nos auxiliaram no transporte e mecanização da produção no campo.

Atualmente, estamos na era digital e da robótica, e tecnologias como veículos agrícolas autônomos, drones, fazendas verticais, Blockchain, sensores e Big Data, IOT e irrigação inteligente, entre outras estão em pauta nesse momento.

Todavia, falta um elo para investidores, pequenos agricultores e compradores para tornar isso possível.

Como a cooperação pode auxiliar a agricultura familiar?

A cooperação rural é uma das grandes ferramentas que os pequenos produtores podem utilizar para fortalecer-se e competir com os grandes produtores em igualdades de condições.

Isso pode ser feito de diversas formas, como a união dos pequenos agricultores em associações, cooperativas, ou participando de uma plataforma que une agentes do setor agrário.

Essa última opção é mais inovadora e permite uma variedade maior de opções e utiliza ferramentas mais tecnológicas.

Dessa maneira, é preciso que a agricultura familiar tenha uma participação associativa e comunitária apresentar uma solução para aumentar os ganhos de escala, capacidade comercial e produtiva dos pequenos produtores.

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