Já ouviu falar de E-waste e o metaverso?

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O que é e-waste

E-waste no Canadá
Países mais desenvolvidos ainda não adotam significativamente programas de reciclagem de dispositivos eletrônicos. E-waste no Canadá.

E-waste, um termo utilizado para se referir ao lixo eletrônico, ou resíduos de equipamentos eletrônicos, descartados por estarem quebrados ou obsoletos. 

Somente em 2019, produziram globalmente um total de 53,6 milhões de toneladas métricas de lixo eletrônico. Isso se tornou um motivo de grande preocupação, visto que a produção global de e-waste aumenta drasticamente a cada ano.

De acordo com a E-Waste Monitor, podemos atingir 74 milhões de toneladas métricas (Mt) de lixo eletrônico gerados anualmente até 2030. Isso seria quase o dobro do que produzimos em 2014.

Essa preocupação atinge as novas tendências, como o metaverso e as criptomoedas, visto que elas ainda não estão regularizadas ou possuem certas preocupações quanto aos resíduos gerados.

Dispositivos obsoletos do metaverso

Talvez a maior preocupação a respeito do e-waste gerado pelo metaverso seja a alta rotatividade de produtos eletrônicos e a frequência que eles se tornarão obsoletos.

De fato, com o desenvolvimento do metaverso, as empresas estão empenhadas na produção de novos elementos e dispositivos eletrônicos. A preocupação está não apenas no excesso de dispositivos produzidos, como sensores táteis, óculos e fones de ouvido VR, luvas e controles, mas também no tempo de vida útil que esses dispositivos terão até serem trocados.

Portanto, o vídeo game Playstation 4, lançado em 2013, sua versão posterior lançada após muitos anos, em 2020. 

De fato, nesse mesmo período, a Meta comprou a Oculus, empresa de desenvolvimento de dispositivos de realidade virtual e lançou os seguintes produtos, a partir de 2016:

  • Oculus Rift
  • Oculus Touch
  • Gear VR (parceria com a Samsung)
  • Oculus Go (parceria com a Xiaomi)
  • Oculus Rift S
  • Ray-Ban Stories (Parceria com a Ray Ban)
  • Oculus Quest
  • Oculus Quest 2

No futuro, a Meta lançará alguns novos dispositivos já anunciados, como o Meta Quest Pro, Projeto Cambria e Projeto Ária. Entretanto, muitas empresas seguem o mesmo caminho, aumentando o número de dispositivos lançados e tornando-os obsoletos.

Porém, estamos levantando apenas a questão de dispositivos de realidade estendida (englobando as tecnologias VR, XR e AR), mas o impacto do metaverso tende a ser maior. 

Máquinas mais potentes

Conforme o metaverso é desenvolvido, não apenas dispositivos de realidade virtual se tornam mais poderosos e obsoletos, mas também computadores.

Assim como os jogos evoluíram e se tornaram incrivelmente bem produzidos visualmente, isso também vai ocorrer com o metaverso. Desse modo, para que os usuários consigam desfrutar bem, vai necessitar de máquinas mais poderosas para renderizar o ambiente ao redor, aumentando o e-waste e outros resíduos.

Isso é agravado pela obsolescência programada e planejada, que ocorre quando a fabricante obriga a troca de dispositivos ainda em perfeitas condições de funcionamento por fabricar produtos com vida útil previamente estabelecida ou alterar requisitos de funcionamento de outros produtos.

Impacto ambiental de criptomoedas

E-waste gerado por mineração de criptomoedas
E-waste gerado por mineração de criptomoedas

As criptomoedas fazem parte do desenvolvimento do metaverso, visto que a tecnologia blockchain está sendo incorporada em muitas plataformas.

Porém, a mineração de criptomoedas, em especial de bitcoin e ethereum, contribuem para aumentar a quantidade de e-waste. Somente em 2020, as transações de bitcoin geraram 112,5 milhões de gramas de lixo. O problema da alta rotatividade na mineração de criptomoedas também é grave. 

Em suma, a mineração de criptomoedas gera uma enorme competição, onde apenas os primeiros a efetuarem decodificações conseguem ser recompensados. A decodificação é feita utilizando poder computacional, isso faz com que os mineradores troquem constantemente seus computadores em busca de chips mais avançados.

Mesmo que um chip esteja em pleno funcionamento, os mineradores são incentivados a comprar novos chips para acompanhar seus concorrentes. 

A principal produtora de dispositivos de mineração de bitcoin, a Bitmain, produz chips específicos para essa tarefa, mas ela não oferece nenhuma estrutura para reciclar esse e-waste.

Conclusão

Vitalik Butherin: criador da Ethereum e que tornou a rede mais ecológica.

Felizmente, algumas mudanças estão sendo realizadas para diminuir o impacto sobre o meio ambiente. 

Uma dessas mudanças ocorreu com a Ethereum, que atualizou sua rede e mudou seu protocolo de funcionamento, reduzindo 99,95% o consumo de energia e a necessidade de mineradores.

Novas técnicas e investimentos na reciclagem de dispositivos eletrônicos, assim como a diminuição da competitividade, pode ajudar o mundo a equilibrar a quantidade de e-waste gerada anualmente.

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