Sabemos que o setor agropecuário é um dos mais importantes no mundo, mas você sabe qual a ligação entre a Ásia e o nosso Mercado Agro?
O mercado Ásia-Brasil vem se tornando um dos principais destinos para as exportações brasileiras. Não apenas o continente asiático ganha, dia após dia, mais importância econômica, como também cria novos parceiros comerciais. O Brasil, por exemplo, fornece muito de sua produção interna às nações na Ásia, principalmente a China. É ela que fica com dois terços de todas as exportações do Brasil para a região, o Japão, a Coreia do Sul e a Índia.
Dessa forma, neste artigo, a Culte explica a você como são os relacionamentos comerciais entre o nosso país e a Ásia e as muitas oportunidades que o continente tem a nos oferecer. Para acessar mais informações e ficar antenado nas novidades acesse nosso Blog, temos diversos conteúdo para você.
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O continente asiático é o maior do mundo em extensão territorial. Além disso, é onde está a maior parte da população do planeta, distribuída sem muita igualdade entre seus 50 países.
Esse continente não apenas é enorme em números, mas também em diversidade. Portanto a Ásia possui uma divisão entre ocidental, que faz fronteira com a África e Europa, e oriental, fronteiriça com o oceano Pacífico, a Oceania e a América do Norte. A extensão é tamanha que o território vai do ártico até áreas tropicais próximas ao equador, e tem regiões montanhosas, desérticas, selvas, florestas…
Apesar de alguns países serem muito bem desenvolvidos industrialmente – como a China, maior economia do continente e segunda maior do mundo, a Índia e o Japão –, a maior parte das nações asiáticas tem a economia baseada em agricultura. Mesmo assim, a Ásia e seu mercado agropecuário continuam sendo importantes parceiros comerciais e importadores das produções brasileiras.
De fato, nosso país oferece, para a Ásia e o mercado agro, insumos e matéria-prima no longo prazo. Além disso, também modera o preço de commodities no mercado internacional. Um dos principais parceiros comerciais do Brasil, atualmente, é a China. É para lá que vão 27,8% das exportações brasileiras por ano, de acordo com o Indicador de Comércio Exterior (Icomex), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em retorno, o Brasil busca atrair investimentos, assim como tecnologia asiática. As importações são, em sua grande parte, de equipamentos de telecomunicações, produtos da indústria de transformação, máquinas e aparelhos elétricos. Fora isso, ainda trazemos inseticidas, partes e acessórios de automóveis. A balança comercial, porém, pende para o lado brasileiro. Afinal, o Brasil exporta mais do que importa.
Conforme o esperado, também é da China a maior parte dos produtos brasileiros para a Ásia, aproximadamente 68% deles. Depois vem o Japão, que recebe cerca de 5,8% de tudo, e a Coréia do Sul, que fica com algo em torno de 3,7%.
De fato, entre as exportações agropecuárias do Brasil para a Ásia, as cinco principais são:
Chamamos a atenção para as culturas de frutas, que estão começando a fazer parte dessas exportações significativas.
Entre janeiro e outubro de 2020, os embarques de frutas para essas regiões, cresceram 2,8% na comparação com o mesmo período de 2019.
O diretor executivo da Abrafrutas, Eduardo Brandão, disse em uma reportagem ressente que:
“Há uma grande expectativa de crescimento nas exportações de frutas para o bloco do Oriente Médio (Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos) e para o continente asiático, especificamente China e Coreia do Sul. Nossas frutas têm qualidade e são muito apreciadas por estes países”
Entre as frutas exportadas damos destaque a manga, seguido de melão fresco, limões e lima.
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O agronegócio do Brasil, com tamanha expressividade nas exportações para a Ásia e o mercado agro, acaba se favorecendo. De fato, a China em si tem grande participação no aumento da exportação agro desde os anos 2000.
A previsão é de que o setor agro siga exportando commodities, com foco no mercado asiático, além das frutas caírem no gosto desse mercado. Isso se dá muito porque a China conseguiu, no primeiro trimestre de 2021, retomar o avanço do PIB (Produto Interno Bruto). Ou seja, como potência econômica, a China levanta o mercado na maioria dos países asiáticos.
Algumas nações como Vietnã, Paquistão, Indonésia e Tailândia têm demonstrado grande interesse na produção brasileira. Isso porque a economia na área vem mudando e a população, ganhando poder de compra e necessidades de consumo.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil é o 4º produtor mundial de grãos no mundo e o segundo maior exportador, responsável por 19% de tudo que é comercializado no planeta.
Saber onde quer chegar é importante para todo negócio, por menor que seja. Tanto faz se sua meta, hoje, é vender na capital ou exportar para a Ásia e o mercado agro de lá: O primeiro passo nós damos agora.
E é justamente por isso que a Culte existe: Apoiar o agricultor familiar que quer, não somente sustentar seu negócio, mas crescer dia após dia.
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