Você sabe o que é LaMDA? Venha conhecer

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Em 2017, o Google revolucionou a área de inteligência artificial publicando a rede neural Transformer, fazendo com que muitos modelos de linguagem grande (LLM) surgissem – incluindo o LaMDA, GPT-4 e o PaLM 2. 

Dessa forma, em sua curta vida, o LaMDA já se envolveu em diferentes avanços e também em confusões para o Google. Saiba mais sobre o LaMDA e como ele está transformando a área de inteligência artificial.

LaMDA: o que é?

LaMDA significa Language Model for Dialogue Applications, ou

LaMDA significa Language Model for Dialogue Applications, ou “modelo de linguagem para aplicativos de diálogo”, uma inteligência artificial desenvolvida pelo Google capaz de interagir com os usuários por meio de texto de forma natural.

O LaMDA possui três objetivos, que são: qualidade, segurança e capacidade de gerar respostas verídicas e confiáveis. Então, o modelo foi desenvolvido para permitir que softwares consigam dialogar de maneira coesa e natural, mantendo a segurança e confiabilidade nas respostas.

Como o LaMDA funciona

Portanto, o Google desenvolveu o LaMDA utilizando o Transformer, uma arquitetura de rede neural disponibilizada em 2017. Com base no Transformer, o modelo foi treinado para encontrar padrões em frases e diferentes correlações entre palavras, tentando até mesmo prever o que virá. 

A base de dados que o LaMDA utilizou é ampla, mas possui um foco maior em diálogos, para que o modelo seja capaz de desenvolver conversas mais fluidas. De fato, durante o treinamento, ele aprende com esses dados e desenvolve a habilidade de interagir mais similar aos humanos.

Em suma, no total, o modelo possui 1,56 trilhão de palavras e 137 bilhões de parâmetros, passando por duas etapas de treinamento e um ajuste fino. Apesar disso, o modelo ainda não conseguiu ter um desempenho satisfatório para a empresa para concorrer contra o GPT-4 ou GPT 3.5.

Uma IA senciente 

Em 2022, um dos engenheiros que trabalhava no projeto do LaMDA realizou uma denúncia grave: o modelo havia alcançado a senciência. Ou seja, o modelo agora era capaz de pensar e sentir igual aos humanos.

Blake Lemoine: engenheiro afirmou que o LaMDA era senciente.
Blake Lemoine: engenheiro afirmou que o LaMDA era senciente.

O engenheiro disse que o LaMDA dava opiniões e expressava sentimentos e emoções próprias, mas a comunidade científica e o próprio Google vieram à tona e desmentiram a fala de Blake Lemoine, o responsável pela acusação.

Posteriormente, a empresa demitiu Lemoine, emitindo uma nota de sucesso para o ex-funcionário e defendendo o LaMDA, mas esclarecendo que o modelo não era senciente.

O erro de 100 bilhões de dólares

Numa tentativa de concorrer contra o ChatGPT, o Google acelerou os planos de lançamento do Bard. Porém, na época em que o Google apresentou o Bard, que utilizava o LaMDA, o Bard passou uma informação incorreta sobre o Telescópio James Webb. 

O Bard informou que o Telescópio James Webb tirou a primeira foto de um planeta fora do sistema solar, mas quem tirou a primeira foto de um planeta fora do sistema solar foi o VLT (Very Large Telescope), da organização Observatório Europeu do Sul. 

Com a imprecisão do Bard, o Google teve uma perda de 100 bilhões de dólares em valor de mercado.

LaMDA vs PaLM 2

(Photo Illustration by Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)

Como dito anteriormente, o Bard surgiu alimentado pelo LaMDA, mas teve um desempenho ruim em comparação com o GPT-3.5. Posteriormente, o Google alterou o Bard para um modelo mais robusto, o PaLM 2. 

O termo “PaLM” se refere a Pathways Language Model, sendo uma família com quatro modelos diferentes, mas capaz de realizar várias tarefas. O Google treinou o PaLM 2 em mais de 100 idiomas e aprimorando ele em codificação, raciocínio lógico e habilidades matemáticas.

Inicialmente o Bard estava presente apenas no Reino Unido e nos Estados Unidos, mas agora já está presente em mais de 180 países, incluindo o Brasil. 

Você pode continuar lendo sobre o Bard por meio do artigo: O que é Bard e como ele funciona?

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