Global Collaboration Village: o metaverso do FEM

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Na última terça-feira, o Fórum Econômico Mundial (FEM ou WEF, em inglês) revelou uma primeira versão de seu metaverso, o Global Collaboration Village, criado com o objetivo de orientar propósitos para organizações e líderes mundiais. De fato, o foco é reunir parceiros e líderes para aprender em conjunto e compartilhar ideias e soluções sobre os desafios do mundo.

O Global Collaboration Village será apresentado oficialmente em uma reunião em Davos, Suíça. O evento reúne líderes do mundo inteiro, como Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, e Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Brasil. Portanto, empresas como Amazon, Shell, Citigroup, entre outras, também estão sendo representadas no evento que teve início no dia 16 de janeiro. 

É desta maneira que Klaus Schwab, presidente executivo do Fórum Econômico Mundial (FEM) pretende popularizar o metaverso: direcionando uma plataforma pública para que líderes possam se reunir e debater a respeito dos desafios do mundo. 

Global Collaboration Village

Encontro anual do FEM está ocorrendo em Davos, Suíça. Na foto, entrada do encontro anual do FEM.
Encontro anual do FEM está ocorrendo em Davos, Suíça.

O Global Collaboration Village foi criado pela Microsoft utilizando o Microsoft Mesh, sua plataforma do metaverso que também foi utilizado no Microsoft Teams para adicionar avatar e outras tecnologias. A Accenture também é parceira na criação desse metaverso.

Algumas empresas que estarão presentes com salas, prédios virtuais e estandes serão a Meta e o FMI. Schwab disse que o objetivo é que os parceiros possam demonstrar seus projetos dentro desses prédios virtuais. 

Dessa forma, na reunião em Davos, haverá fones de ouvido Oculus disponíveis para telefones e laptops para os usuários presentes. 

Objetivo do metaverso do FEM com o Global Collaboration Village

Divulgação: Accenture. Global Collaboration Village.
Divulgação: Accenture. Global Collaboration Village.

O metaverso do FEM está seguindo a tendência atual do metaverso que é criar imersão para empresas e usuários, unindo as pessoas e seus objetivos. Kelly Ommundsen, chefe da Global Collaboration Village do FEM disse que o FEM “está tentando desenvolver coisas que somente serão possíveis no metaverso”. E que “o Global Collaboration Village foi criado para melhorar a cooperação público-privada, complementando e ampliando a capacidade de conexão, independente de onde estejamos fisicamente localizados.”

Em suma, o metaverso do FEM, também chamado de vila, pode ser útil para simulações de ambientalistas. Portanto, a maneira pela qual o metaverso do FEM pode ser utilizado para simulações realistas é através da tecnologia de gêmeos digitais. A Microsoft, desenvolvedora da plataforma, possui a tecnologia de gêmeos digitais e está popularizando ela para outras plataformas. 

Divulgação: Accenture. Global Collaboration Village.
Divulgação: Accenture. Global Collaboration Village.

Fora as simulações, o metaverso do FEM pode ajudar a desmistificar o metaverso que é visto somente como uma tendência econômica, porque o mercado do metaverso vai atingir até 800 bilhões de dólares até 2024. 

De fato, Schwab disse que o Global Collaboration Village do FEM “pode revolucionar a colaboração global”. Dessa forma, após o término do evento a organização passará a utilizar esse metaverso para organizar reuniões e criar uma maior interação humana.

Dessa maneira, a vila está sendo projetada para funcionar e parecer como uma cidade Suíça. Entretanto, a diferença é que as pessoas usarão avatares e poderão fazer coworking de qualquer lugar do mundo.

Desafios para adoção do metaverso

O Fórum Econômico Mundial entende que existem desafios para o metaverso nesse estágio atual. Muitas pessoas não estão à vontade para trabalhar em espaços virtuais, enquanto outras pessoas possuem dificuldade em participar desse tipo de interação. Portanto, existe também um problema entre as pessoas que não possuem o conhecimento ou sentem dificuldade na curva de aprendizado. 

Entretanto, o FEM está confiante de que plataformas do metaverso e o Global Collaboration Village tenham ampla adoção e incentivem novas maneiras de estar conectado e de cooperar internacionalmente. 

A Accenture, parceira no desenvolvimento do metaverso do FEM, classificou que o metaverso está evoluindo muito rapidamente, até então, bem mais que o esperado. Um exemplo dessa evolução é a participação de países desenvolvendo suas próprias versões no metaverso. 

No ano passado, a pequena nação Tuvalu desenvolveu uma versão digital de si mesma para preservar sua história e cultura, diante do risco de desaparecer com o gradual aumento do nível do mar que pode submergir toda a ilha.

Tuvalu – Coreia do Sul

Mas Tuvalu não é a única, a capital da Coreia do Sul, Seul, também anunciou seu metaverso, onde incluirá serviços fiscais e públicos, pontos turísticos e outras atrações.

Metaverso da cidade sul-coreana Seul
Metaverso da cidade sul-coreana Seul

Por fim, o vice-presidente e presidente da Microsoft Corporation, Brad Smith, disse: “acreditamos que o metaverso tem o potencial de mudar fundamentalmente a maneira de como nos comunicamos e colaboramos, superando as limitações do mundo físico para oferecer conexões aprimoradas para todos”.

Dessa maneira, o metaverso vem ganhando espaços, inclusive no Brasil, com o AGRISPACE, plataforma do metaverso desenvolvida pela Culte e que está promovendo um espaço de colaboração para agricultores e negociantes do agronegócio brasileiro.

INFORMAÇÕES SOBRE AGRISPACE – O METAVERSO DO AGRO [email protected] ou pelo WhatsApp clicando Aqui!!

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