A produção de coco recebe um destaque especial no Nordeste do país, e não é à toa. A região, com o clima mais tropical, é a mais propícia para plantações de coqueiros.
Mas quem é agricultor sabe que toda plantação tem seus segredos e truques. E, se é pra ajudar, a Culte está aqui!
Sendo assim, confira tudo sobre a plantação de coqueiros no nosso artigo!
O Brasil é o quinto maior produtor mundial de coco, atrás da Indonésia, Filipinas, Índia e Sri Lanca. Apesar de, no fim das contas, ter apenas 1,7% da área cultivada e 3,8% da produção mundial, a produção tem grande destaque no comércio interno e também para exportação, especialmente na produção de copra, ou polpa seca do coco, e óleo.
Olhando mais de perto, a produção interna de coco é liderada pelo Nordeste, de acordo com dados do Banco do Nordeste (BnB). Ao todo, 82,9% da área plantada e 74,0% da produção são nordestinos.
Existe uma boa variedade de coqueiros e, entre as mais usadas no país, estão o Gigante do Brasil da Praia do Forte, a Anão Verde do Brasil de Jiqui e a híbrida entre essas.
O coqueiro-gigante cresce rápido até os 35 metros de altura, floresce entre 5 e 7 anos e tem vida explorável de 60 a 70 anos. Seus frutos são de tamanho médio a grande e cada coqueiro pode produzir até 70 frutos por ano. Sua melhor utilização é na produção de polpa (copra).
Por sua vez, o coqueiro-anão (que pode ser verde, vermelho ou amarelo) se desenvolve mais lentamente, mas começa a produzir já entre seu segundo ou terceiro ano e pode chegar a 200 frutos por ano por planta. O nome “anão” acontece por ter uma média de 12 metros de altura. Esta variedade costuma ser a mais utilizada para a extração da água de coco.
Já o coqueiro-híbrido é intermediário entre anão e gigante. Chega aos 20 metros de altura e produz tanto água de coco quanto polpa para indústrias. Cada planta fornece até 150 frutos por ano, começando a produzir no quarto anos após o plantio.
Ambos os cocos verde e seco podem ser produzidos durante o ano todo, ou seja: não há uma “época” de colheita além da observação da maturação. Ou seja, se a colheita for para o coco seco, deve ser feita entre 11 ou 12 meses de idade, enquanto os cocos vendidos verdes devem ser colhidos entre 6 e 7 meses.
Mesmo assim, os coqueiros ainda têm algumas exigências. Por isso, nem todo clima é o mais favorável para a produção de coco.
O melhor solo para um coqueiro, em resumo, é o arenoso. Dessa forma, se forem bem drenados e profundos, as plantas podem se desenvolver melhor e produzir frutos de mais qualidade. Áreas afetadas por lençóis freáticos entre 1 e 3 metros de profundidade são ainda mais favoráveis, por compensarem nas épocas com menos chuvas.
Além disso, a produção de coco pode ser feita junto a outras culturas, ou seja, o produtor pode usar as mesmas terras para criação de outras plantas e animais, o que é ideal para um pequeno produtor.
Dessa forma, a coleta de sementes para mudas exige que elas estejam completamente secas, entre 11 e 12 meses de idade. Depois disso, as sementes vão para estoque por um período de 10 dias (para coqueiro-anão) e 21 dias (para coqueiro-gigante), para esperar a maturação. Já os coqueiros híbridos provêm de sementes vendidas por fornecedores que controlam o cruzamento das plantas.
A fim de gerar as mudinhas, os germinadouros devem ter entre 1 e 1,5 metro de largura e 20 centímetros de profundidade. As sementes ficam, então, nos canteiros com irrigação até estarem prontas para o campo. De modo geral, o tempo é de aproximadamente 6 meses, quando já têm 3 ou 4 folhas vivas.
De fato, o plantio deve ser feito no sentido norte-sul como forma de aproveitar a luz do sol sobre os coqueiros. As covas, preparadas um mês antes de plantar, devem ter entre 60 a 80 cm de altura, largura e profundidade dependendo do tipo de solo. Se for uma área muito arenosa e sem irrigação, uma boa forma de umedecer mais o solo é preencher cada cova com cascas de coco (ou outro material que retenha água da mesma forma), solo e adubo, junto com fertilizante fosfatado em caso de baixo teor de fósforo na terra.
As mudas, posteriormente à poda e ao transporte, devem ir para o solo, de preferência no início da época de chuvas. Dessa forma, elas terão uma boa quantidade de água para se desenvolver. O espaçamento entre elas, de acordo com a recomendação da Embrapa, é de:
Conforme falamos anteriormente, é bom que o solo receba adubo quando houver um teor baixo de fósforo. Outro benefício já citado é o plantio conjunto de outras culturas de ciclo curto, como mamão, milho, feijão de corda, feijão de porco, amendoim e mandioca (macaxeira).
Além disso, a irrigação pode ser necessária também, com gotejadores superficiais ou microarpersão (irrigação com “névoa” de água). Como todas outras plantas, os coqueiros também estão sujeitos a doenças, as principais delas detalhadas no manual da Embrapa sobre a cultura do coqueiro.
Sobre as folhas e cascas dos cocos, a recomendação é de colocá-los entre os coqueiros, triturados ou não. Assim, viram cobertura morta, ajudando na retenção de água no solo e virando nutrientes para as plantas.
Afinal, depois de aprender tudo sobre plantação de coco, você já está quase pronto, certo? O que falta agora é segurança na hora de investir no seu negócio. Para isso, você pode contar com a Culte, que oferece os melhores serviços para você!
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