Cultivo Permanente: Os 10 principais produtos

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Primeiramente, há duas formas de cultivo, o permanente e o temporário. Por isso, hoje vamos falar sobre os 10 principais produtos de cultivo permanente.

Assim sendo, o cultivo permanente diz respeito a plantas que tem um tempo de vida maior, que não precisam ser replantadas após a colheita.

O nordeste tem a fama de local com dificuldade de plantar, em grande parte por motivos climáticos, mas a região tem batido recordes de produção agrícola, mesmo com a falta de chuva e altas temperaturas. Dessa forma, a região é capaz de cultivar frutas em grande escala, como a banana, a laranja, e o mamão.

Além disso, produz produtos para exportação como, por exemplo, o café, a soja e cana-de-açúcar.

Veja os 10 produtos de cultivo permanente do nordeste.

– Cultivo permanente da banana

Primeiramente, vem a banana entre os principais produtos da economia do nordeste.

Cultivada por meio de cultura permanente, de longa duração, já que não precisa de replantio anual. Dessa forma os dados informados correspondem a área que inclui o Nordeste, o norte de Minas e o Espírito Santo.

A banana acaba sendo a fruta mais cultivada também no país pois além de ser a preferência do mercado consumidor brasileiro, a banana também tem o status de fruta mais consumida no mundo.

De fato, o município de Bom Jesus da Lapa, localizado no estado da Bahia, no vale do Baixo Médio São Francisco, se destaca ao produzir mais de 160 mil toneladas de banana por ano.

Resumo financeiro sobre o cultivo de banana:

  • Produzidos 2,7 milhões de toneladas na região do SUDENE;
  • Corresponde a 39,9% da produção nacional;
  • 1,7 milhões de toneladas cultivadas no semiárido;
  • 14,9% das lavouras permanentes do país;
  • Resulta em R$ 8,3 bilhões de reais.

Leia também: Caju: Como cultivar no semiárido brasileiro

– Laranja

Em segundo lugar temos a laranja, que faz parte do cultivo permanente. Há pomares tradicionais cultivados em Rio Real, que fica no agreste baiano, mas também tem uma crescente participação dos cultivos de laranja no Oeste da Bahia.

O município de Barreiras, por exemplo, tem alta produtividade no cultivo de laranja.

Resumo financeiro sobre o cultivo de laranja:

  • 1,8 milhões de toneladas foi produzida na região nordestina, mais Minas Gerais e Espírito Santo;
  • Isso corresponde a 10,5% da produção nacional;
  • No semiárido foram gerados 509 mil toneladas do produto;
  • Isso dá 15% das lavouras permanentes do país;
  • O que resultou em R$ 8,3 bilhões de reais.

– Cultivo permanente do coco

O coco está em terceiro lugar. De fato, o município do Conde, no Litoral Norte da Bahia, se mantém liderando a produção brasileira. Mas os municípios de Rodelas e Remanso também tem uma produção forte e já tem uma produtividade média de 60 mil frutos por hectare.

Além disso, no cenário mundial, Brasil atua como o quinto maior produtor mundial de coco, com a participação de 4,5% da produção mundial.

Resumo financeiro sobre o cultivo de coco:

  • Foi produzido 1,4 bilhões de frutos de cocos na região;
  • Esse número diz respeito a 82,3% da produção nacional;
  • 452 milhões de frutos só no semiárido;
  • A área corresponde a 2% das lavouras permanentes do país;
  • O valor desses produtos se deu em R$ 1,1 bilhão de reais.

– Mamão como cultivo permanente

O Brasil acaba sendo o segundo maior produtor e exportador de mamão, portanto, atende a mercados exigentes como os Estados Unidos e a Europa.

Assim, os estados da Bahia e o Espírito Santo ficam responsáveis por cerca de 70% da área e da produção de mamão no Brasil.

Resumo financeiro sobre o cultivo de mamão:

  • Foi produzida a quantidade de 1,3 milhões de toneladas na região;
  • Isso chega a 91,3% da produção nacional;
  • 364 mil toneladas só no semiárido;
  • De todas as lavouras permanentes no país, o plantio de mamão chega a 2,6% de área;
  • Essa produção dá o resultado de R$ 1,4 bilhões de reais.

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– Cultivo permanente da manga

Destacamos também o cultivo permanente da manga em quinto lugar. O cultivo de manga sempre foi tradicional porque foi feito de modo extensivo e sendo comum o plantio em grandes áreas, nos quintais e fundos de vales das pequenas propriedades.

Essa cultura no semiárido tem uma grande importância econômica e social, pois a produção tem uma participação significativa de pequenos produtores.

O estado da Bahia tem mais produtores por área primeiramente, seguido em segundo por Alagoas e em terceiro, Pernambuco.

Resumo financeiro sobre o cultivo de manga:

  • Produzidas 757 mil toneladas em toda a região;
  • 75,6% da produção nacional;
  • 706 mil toneladas só no semiárido;
  • 1,4% das lavouras permanentes do país;
  • Totaliza R$ 788 milhões de reais.

– Maracujá

Aparece em sexto lugar no ranking, mas há razões para isso. O produto se adapta bem ao solo da região.

O Brasil também aparece como maior produtor mundial de maracujá, e sem dúvida, a região que concentra as maiores toneladas cultivadas também se mantém na região nordeste.

A Bahia continua sendo a principal produtora de maracujá do Brasil, em seguida, o Ceará.

Resumo financeiro sobre o cultivo de Maracujá:

  • Produzidas 515 mil toneladas em toda a região;
  • Equivale a 73,3% da produção nacional;
  • 376 mil toneladas só no semiárido;
  • Corresponde a 1,8% das lavouras permanentes;
  • Gera R$ 1 bilhão de reais.

– Cultivo permanente do café

Depois que novas tecnologias foram usadas, o semiárido conseguiu um desempenho acima da média na produção de café.

De fato e em sétimo lugar um dos produtos mais cultivados é o café.

Sem dúvida, o produto que tem uma importância histórica para o Brasil desde a época em que era colônia, como um dos primeiros produtos cultivados e exportados.

De fato, a área do Vale do rio São Francisco (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas) consegue bons resultados na cultura cafeeira. Por consequência de uso de tecnologias de irrigação.

Resumo financeiro sobre o cultivo do Café:

  • A região produziu 402 mil toneladas;
  • Isso dá 13,3% da produção nacional;
  • Foram 96 mil toneladas só no semiárido;
  • 38,2% das lavouras permanentes do Brasil;
  • O valor da produção foi de R$ 21,3 bilhões de reais.

Veja também: Mamão: Exportação de frutas para a Europa

– Uva como cultivo permanente

Tem uma grande importância econômica para alguns municípios de Pernambuco, do Ceará e do Norte da Bahia, pois os produtores rurais destas áreas adaptaram o cultivo das videiras.

Comuns em regiões do mediterrâneo, mas sofreram mudanças devido as diferentes condições climáticas encontradas no Nordeste e atingindo bons resultados.

Resumo financeiro sobre o cultivo da uva:

  • A produção foi de 330 mil toneladas na região nordeste;
  • 33,6% da produção nacional;
  • 316 mil toneladas só no semiárido;
  • Equivale a 3,8% das lavouras permanentes do país;
  • Chegou-se a R$ 2,1 bilhões de reais.

– Limão

Sem dúvida, a irrigação ajuda e muito o produtor rural no semiárido. Já que fazendo uso de tecnologias voltadas para a irrigação, o produtor pode driblar o problema da falta de chuvas e temperaturas muito quentes e conseguir sucesso na plantação.

Isso está acontecendo com o café assim como ocorre com o limão. De fato, a região nordeste hoje se torna a segunda maior produtora da fruta, atrás somente da região sudeste.

Dessa forma, o destaque no cultivo do limão, fica para o município de Cruz das Almas, no Recôncavo baiano.

Resumo financeiro sobre o cultivo do limão:

  • 229 mil toneladas produzidos na região do SUDENE;
  • O nordeste carrega 18,2% de toda a produção nacional;
  • 143 mil toneladas só no semiárido;
  • A área corresponde a 2,3% das lavouras permanentes;
  • R$ 1,2 bilhão de reais adquiridos com a produção.

– Goiaba

De fato, em décimo lugar, a goiaba, que consegue evoluir bem no solo da região.

No Nordeste, a goiabeira também cultivada com irrigação e com poda das frutas e folhas com a finalidade de uma melhor produção, além de apresentar um nível de produtividade alto, com 40 a 50 toneladas por ciclo, consegue produzir durante todo o ano.

Resumo financeiro sobre o cultivo da goiaba:

  • A produção de goiaba na região corresponde a 97 mil toneladas;
  • Isso dá 47,5% da produção nacional;
  • E foram produzidas 186 mil toneladas só no semiárido;
  • O nordeste concentra 0,9% das lavouras permanentes de goiaba do país;
  • O valor produzido fica em R$ 508 milhões de reais.

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