O que está causando demissões nas big techs?

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Estamos apenas no início de 2023, mas um cenário está causando preocupações a muitas pessoas. Por que as big techs estão fazendo grandes demissões ou cortando gastos e reduzindo investimentos?

Apenas em 2023, as big techs anunciaram grandes demissões. A Alphabet (controladora do Google) anunciou demissão de aproximadamente 12 mil empregos. Ela não foi a única a fazer isso no início do ano, porque a Microsoft também anunciou demissões e planeja demitir 10 mil funcionários.

Entretanto, mesmo demitindo funcionários, a Microsoft anunciou que vai investir 10 bilhões de dólares na OpenAI. A empresa está tentando focar na tecnologia de inteligência artificial, por isso informou o fechamento do AltspaceVR e de possíveis investimentos no HoloLens, no momento atual.

Então, por que essas grandes empresas estão demitindo um alto número de funcionários? É uma questão que possui diversos motivos, mas que vamos tratar nesse artigo.

Demissões nas big techs

Comunicado da Microsoft, emitido por Satya Nadella, informa que vai ocorrer 10 mil demissões nas próximas semanas na Microsoft, uma das maiores big techs.
Satya Nadella, CEO da Microsoft, em comunicado, anunciou que a Microsoft vai demitir 10 mil funcionários nas próximas semanas.

Nos últimos meses, grandes empresas de tecnologia estão demitindo milhares de funcionários. A lista é grande e inclui empresas como Alphabet (Google, Youtube), Uber, Twitter, Microsoft, Meta (Facebook, Whatsapp, Instagram), Amazon. 

Essas empresas já demitiram mais de 90 mil funcionários, demitindo mais de 40 mil funcionários no início de 2023. Outras companhias também estão demitindo funcionários, como o Paypal (2 mil), Tesla (6 mil) e o Pagseguro (500 funcionários). 

Entretanto, nenhuma dessas big techs estão à beira da falência, pelo contrário. Mesmo com a diminuição do ritmo de crescimento, muitas dessas empresas tiveram resultados positivos no último ano. Alguns analistas dizem que demitir tantos funcionários não causa o efeito positivo esperado, mas que tem um impacto negativo dentro das empresas. 

Por que as big techs estão demitindo

Desaceleração pós pandemia

Durante a pandemia de COVID 19, ocorreu um boom no setor tecnológico, fazendo com que muitas empresas fizessem um grande número de contratações por conta do aumento do comércio digital.

Então, em junho, a Tesla anunciou que estaria demitindo 10% dos trabalhadores assalariados da companhia, aproximadamente 6 mil funcionários. Em carta, Elon Musk, CEO da empresa, disse: “A Tesla reduzirá o número de funcionários assalariados em 10%, pois temos excesso de pessoal em muitas áreas”. 

A Tesla não foi a única, a Coinbase, Amazon e outras big techs também seguiram o mesmo pretexto, de que contrataram muito durante o período de pandemia e que agora as demissões é um caminho natural para equilibrar os negócios.

Incerteza econômica

Algumas companhias anunciaram que a incerteza econômica, aumento da inflação e dos juros e um ambiente tecnológico mais maduro estão entre os motivos para as demissões. 

O CEO da Snap, Evan Spiegel, em memorando, disse que a empresa precisa reestruturar os negócios para lidar com tais desafios financeiros, porque o crescimento de receita “está bem abaixo do que esperávamos no início deste ano”. 

Globalmente, muitas empresas estão esperando uma recessão, enquanto alguns países estão sofrendo com alta de juros e da inflação, aumentando as demissões nas big techs.

Mercado tecnológico mais maduro

Certamente, estamos num ambiente tecnológico mais maduro e isso causa impacto direto no crescimento das grandes empresas. Não à toa, muitas dessas companhias estão envolvidas diretamente com tecnologias promissoras na busca de ampliar o potencial de crescimento.

A Meta está envolvida diretamente com o metaverso e com o mercado de realidade virtual, a Apple com o mercado de realidade aumentada, enquanto a Microsoft investe no setor de inteligência artificial para crescer.

O Facebook anunciou que, pela primeira vez, atingiu a marca de 2 bilhões de usuários ativos diariamente, crescendo principalmente na Ásia, onde ganhou 100 milhões de novos usuários. Já no principal mercado, o norte americano, a rede social ganhou “apenas” 2 milhões de novos usuários. 

Então, é natural que esse setor que cresce desde sua fundação, esteja mais maduro e estável, fazendo com que as empresas pensem mais em relação aos investimentos.

Receita publicitária diminuindo

Como o cenário geral está sendo afetado, muitas empresas estão diminuindo os gastos com publicidade, o que afeta diretamente as grandes companhias que dependem disso. A Google até cresceu, mas a receita proveniente do Youtube diminuiu em 2%, sendo a menor alta na receita do grupo desde 2013.

Desse modo, um cenário incerto está em crescimento, onde os juros e a inflação afetam o crescimento do comércio digital e uma indústria madura reduz o crescimento do setor, mas cria maior estabilidade. 

Qual será o futuro das big techs?

Apesar da onda de demissões, as big techs não estão mal, mas enfrentam uma significativa pressão de investidores para frear o “excesso” de investimentos e contratações. Mas vale lembrar que isso não é uma grande novidade, visto que muitas empresas já tinham anunciado que esperavam que o mercado tivesse uma desaceleração.

Então, é incerto dizer como será o futuro das big techs, apesar das demissões. De qualquer modo, as big techs estão buscando alternativas em tecnologias emergentes, como na inteligência artificial, caso da Google e da Microsoft.

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O metaverso está causando grande esperança para a Meta, porque cria um cenário otimista para o desenvolvimento da empresa e também como uma alternativa para aumentar a receita através da publicidade gerada pelo metaverso.

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